Da Redação da Agência Senado
Herói ou heroína da pátria é um título dado a personalidades que tiveram papel fundamental na defesa ou na construção do país. O nome é registrado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria – ou Livro de Aço, pois a obra de fato é formada por páginas de aço – abrigado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Criado em 1992, o livro reúne protagonistas da liberdade e da democracia, que dedicaram sua vida ao país em algum momento da história. A inscrição de um novo personagem depende de lei aprovada no Congresso.
Até março de 2023, 64 títulos foram inscritos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, sendo 51 homens e 13 mulheres. São militares, escritores ou intelectuais, revolucionários, políticos, enfermeiros, inventores, músicos e um imperador.
Entre os heróis e heroínas brasileiros, estão nomes como Tiradentes, Anita Garibaldi, Chico Mendes, Zumbi dos Palmares, Machado de Assis, Chico Xavier, Santos Dumont e Zuzu Angel. Confira a lista completa a seguir:
Alferes Maria Quitéria de Jesus
Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais (1792–1853)
(Lei 13.697, de 2018): Heroína da guerra pela independência do Brasil, vestida de soldado alistou-se no batalhão de “Voluntários do Príncipe Dom Pedro” e participou das lutas, ao lado dos patriotas (BA).
Almirante Francisco Manoel Barroso da Silva
(1804-1882)
(Lei 11.120, de 2005): Português, tornou-se militar no Brasil e comandou a Força Naval Brasileira na Batalha do Riachuelo, em 1865, durante a Guerra do Paraguai.
André Vidal de Negreiros
Líder da Insurreição Pernambucana de 1624-1654 (1606–1680)
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
Anita Garibaldi
Heroína da Guerra dos Farrapos (1821–1849)
(Lei 12.615, de 2012): Guerreira, participou ativamente da Revolução Farroupilha, da Batalha dos Curitibanos no Brasil e também da Batalha de Gianicolo, na Itália. Por lutar nesses países foi nomeada “Heroína de Dois Mundos”.
Anna Néri
Enfermeira da Guerra do Paraguai (1814–1880)
(Lei 12.105, de 2009): Primeira mulher inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, foi a pioneira da enfermagem no Brasil, prestou serviços voluntários durante a Guerra do Paraguai e montou uma enfermaria-modelo em Assunção, mesmo com poucos recursos.
Antônia Alves Feitosa
Conhecida como Jovita Feitosa (1848–1867)
(Lei 13.423, de 2017): Voluntária que lutou na Guerra do Paraguai, vestida como um homem…”
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estou enterecado em obter mais informacao sobre estes livros porfavor?
Bolha de BSB. Grande maioria está c@g@ndo para ‘heróis da patria’. Nesta hora os malas começam ‘mas as pessoas deveriam valorizar……’. Mimimi. Estes tem que ir tomar cajú.