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EDUCAÇÃO. Professores municipais voltam a parar

Paralisação desta terça, 9, faz parte do calendário de mobilizações da categoria

Por Paulo André Dutra / Da Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm)

Seguindo o calendário de mobilizações definido na assembleia do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria em 19 de abril, a categoria paralisa novamente as atividades nesta terça-feira (9). A campanha salarial de 2023 reivindica reajuste salarial emergencial de 14,95%, respeito ao plano de carreira e jornada de trabalho com a reserva de um terço da carga-horária para hora-atividade.

Diferentemente das mobilizações anteriores, desta vez os atos mudam de lugar. A concentração será às 9 horas na Praça do Fórum, no bairro Nossa Senhora das Dores, próximo à sede da Secretaria Municipal de Educação.

Na terça-feira (2), a coordenação do Sinprosm reuniu a assembleia de representantes sindicais, colegiado formado por membros indicados para representar o grupo de professores por escola, que optou por fortalecer a reivindicação das pautas cujas definições cabem à pasta, principalmente a hora-atividade.

“Coletivamente entendemos ser importante focar uma das paralisações na SMEd, como setor responsável por colocar em prática as reivindicações dos professores. Estamos há cinco anos discutindo tecnicamente com a equipe sobre como implantar a hora-atividade e não existe nada de concreto até o momento. Não dá mais para adiar”, reforça a coordenadora de Finanças, Marta Hammel.

A Lei do Piso Nacional versa, além da questão salarial, da distribuição da carga-horária dos professores. A jornada de trabalho deve ser dois terços dedicada à sala de aula, na interação com alunos, e um terço reservada para atividades extraclasse, como planejamento, formações pedagógicas, reuniões, atendimento a famílias, correção de avaliações, etc.

“Raros são os professores que têm este período reservado dentro da sua carga-horária para o trabalho que não acontece em sala de aula, mas que também é obrigação e faz parte da nossa jornada. Estamos todos sobrecarregados”, resume a coordenadora de Organização e Patrimônio, Juliana Moreira.

Na questão salarial, não há até o momento qualquer encaminhamento por parte da Prefeitura. A gestão de Jorge Pozzobom informou na reunião de 18 de abril que só haverá um índice de reajuste em junho, após os cálculos da gestão fiscal do primeiro quadrimestre. O Sinprosm reivindica o pagamento do piso nacional no primeiro nível da carreira, atualmente 60% defasado.

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