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ESTADO. Governo monitora riscos de desastres em municípios e articula ações de prevenção

Há 740 áreas de alto e muito alto risco a movimentos de massas e enchentes

Na Sala de Situação, a equipe monitora as condições hidrometeorológicas do Estado. Foto: Sabrina Ribas / Ascom Defesa Civil

Por Sabrina Ribas / Ascom Defesa Civil

O governo do Estado, por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, tem se articulado para o aprimoramento das ações de prevenção, preparação, mitigação e resposta na gestão dos riscos de desastres, especialmente com a iminência de efeitos climáticos decorrentes do fenômeno El Niño. Para isso, está disponibilizando em seu site, para a comunidade e prefeituras, o acompanhamento de áreas de riscos hidrológicos e o movimento de massas no Rio Grande do Sul.

As ações do Estado têm por base dados do Serviço Geológico do Brasil, órgão vinculado à Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia. Os relatórios apontam 740 áreas de alto e muito alto risco a movimentos de massas e enchentes, identificados em 60 municípios gaúchos.

Essas informações são cruzadas com os dados fornecidos pela Sala de Situação do Estado, cuja equipe trabalha em parceria com agentes da Defesa Civil no monitoramento diário das condições hidrometeorológicas do Rio Grande do Sul.

No outono e no inverno, há previsão de um alto volume de chuvas e temperaturas um pouco mais altas do que a média para essa época do ano, características do El Niño. Essa combinação de fatores pode oferecer condições para a ocorrência mais frequente de eventos adversos.

Atuação da Defesa Civil
A partir da atualização desse levantamento técnico, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil tem, de maneira transversal, articulado com outras secretarias estaduais e, especialmente, com os municípios, para que as prefeituras façam a adequação de seus Planos de Contingência (Plancon).

Os planos são um conjunto de medidas preestabelecidas para que os municípios respondam a situação de emergência ou a estado de calamidade pública de forma planejada e intersetorialmente articulada, respeitadas as suas peculiaridades.

Os documentos também projetam cada ação ou resposta necessárias em caso de diferentes tipos de desastres. Por isso a importância de estarem sempre atualizados pelas Defesas Civis municipais, ressaltou o subchefe da Defesa Civil estadual, coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira.

De acordo com o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira, “essas informações servem para identificarmos ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades, visando melhorias nos nossos protocolos de prevenção e alerta e de ações emergenciais, conforme prevê a legislação, para que, trabalhando de forma sinérgica, possamos todos, Estado, municípios e a União, oferecer a melhor resposta à população”.

As informações estão disponíveis no site da Defesa Civil. Cada coordenador regional de Defesa Civil também tem fornecido acompanhamento técnico as prefeituras, por meio das Defesas Civis municipais, visando o esclarecimento e melhorias no trabalho realizado.

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Um Comentário

  1. E as vistorias das pontes? Que eram devidas desde o desabamento da ponte sobre o Jacui perto de Agudo? Monitoramento é só esfregando a barriga na mesa na frente do computador com ar condicionado?

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