Os desafios da Assistência Social no Século XXI e a promoção da justiça e da equidade social – por Roberto Fantinel
A assistência social desempenha um papel fundamental na construção de sociedades justas e equitativas, garantindo o bem-estar e a dignidade de indivíduos e comunidades em situação de vulnerabilidade. No entanto, no século XXI, essa área enfrenta uma série de desafios complexos e em constante evolução. À medida que as sociedades se transformam e novas problemáticas emergem, para nós no governo se torna nítido que é necessário repensar e adaptar os modelos de assistência social para enfrentar esses desafios.
Uma das questões mais urgentes enfrentadas pela assistência social no século XXI é a crescente desigualdade social. A globalização, os avanços tecnológicos e as mudanças econômicas têm ampliado as disparidades entre os mais ricos e os mais pobres, resultando em um aumento no número de pessoas em situação de pobreza e exclusão social.
Isso tudo somado à pandemia do coronavírus, que aplacou o mundo nos últimos anos, encerrou empregos e ampliou significativamente a incidência de doenças mentais relacionadas à ansiedade e ao estresse nas pessoas. Outro desafio premente é o envelhecimento populacional. O aumento da expectativa de vida e a diminuição das taxas de natalidade têm levado a um rápido envelhecimento da população em muitos países.
Para buscar soluções a esses e tantos outros desafios, o governo do Estado busca apoio em grande parte no trabalho dos estudiosos do assunto. A exemplo disso, nesta semana que passou estive junto a outras lideranças do governo na Conferência Livre da Primeira Infância, promovido pelo Comitê Estadual Intersetorial pela Primeira Infância (Ceipi), onde o governo, sociedade e a academia puderam se reunir e discutir medidas para ampliar programas e serviços para a fase mais importante na formação do ser humano, dos 0 aos 6 anos de idade.
São essas e outras atitudes que nos levarão para um caminho digno de concepção de um bem-estar social onde todos os homens e todas as mulheres sejam respeitados no nosso país e no nosso Rio Grande. Ainda assim, é necessário um esforço conjunto para promover políticas inclusivas que reduzam a desigualdade e garantam o acesso igualitário aos serviços e recursos necessários para uma vida digna. Seguimos na luta.
(*) Roberto Fantinel é deputado estadual licenciado pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Foi presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa e é o atual secretário estadual de Assistência Social. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.
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