Por Maiquel Rosauro
A reunião pública realizada na Câmara de Vereadores de Santa Maria, na noite desta quinta-feira (15), para tratar sobre a instalação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), na Rua Carlos Uhr, no Bairro Uglione, terminou com um sentimento de frustração entre os participantes, pois faltou consenso. Os moradores são contrários à instalação do que consideram ser uma cadeia, enquanto que autoridades defendem que se trata de um centro de ressocialização que não provocará impactos negativos.
“Os moradores querem saber por que a comunidade não foi ouvida”, disse Pablo Velasques, representante do bairro. Também foi questionado o motivo de não ter sido feito um estudo de impacto urbano. A preocupação é de que o bairro fique estagnado economicamente e se torne um local perigoso.
O presidente da Apac Santa Maria, João Felipe Silveira Ribeiro, explicou que o local escolhido “não apresenta nenhuma periculosidade”. O juiz responsável pela 1ª Vara criminal de Santa Maria, Ulysses Louzada, seguiu na mesma linha.
“Não tenho preocupação nenhuma com o local. Se a senhora (chamando atenção de uma moradora que estava nas galerias da Câmara) me pagar o terreno, coloco do lado da minha casa. Onde a senhora mora é muito mais seguro que a (Rua Dr.) Bozano. Se a senhora for agora na Bozano, é um deserto”, disse Louzada
Os vereadores criticaram a ausência da Prefeitura na reunião pública e apontaram o Executivo como culpado pela polêmica criada em relação ao local da Apac.
“O grande responsável é a Prefeitura, que determina um local sem consultar a comunidade. O local não é o ideal, não pode ser lá”, disse Tubias Callil (MDB).
A vereadora Helen Cabral (PT) também destacou a falta de diálogo. “O prefeito antes de escolher tinha que ter ouvido vocês, ter chamado uma audiência pública”, afirmou a petista.
Na reunião, finalizada às 22h desta quinta, foi informado que a unidade da Apac prevista para o Bairro Uglione deverá atender o público masculino e não o feminino como havia sido divulgado anteriormente. O local deverá abrigar até 20 apenados que passarão pelo processo de ressocialização.
Tudo como dantes no quartel de d’Abrantes. Moradores que passem maionese e engulam. E torçam para ninguem fazer acerto de contas lá perto.
‘Se […] me pagar o terreno, coloco do lado da minha casa.’ Argumento invalido do primeiro ao quinto. E invertido. Moradora teria que ter dinheiro para pagar o terreno. Do lado de casa de juiz não deve ser barato. Terreno ainda teria que estar a venda. E se acontecesse iria ter uma viatura do Tatico da BM estacionada na frente 24 horas por dia. Obvio.
“não apresenta nenhuma periculosidade”. Não há como garantir isto a priori. Obvio.
Se a Bozano está um deserto os marginais ficam esperando para atacar ninguém?
Lembrando que cara feia é fome e a Lei de Abuso de Autoridade está ai para ser utilizada.
Reunião tosa de porco. Obviamente iria dar em nada. Algum genio pensou ‘Vamos sentar, conversar, os moradores serão “racionalmente” convencidos e todos serão amigos para sempre’. Só dando risada! Kuakuakuakuakua!