Não custa lembrar. Marco Maciel queria impedir o vira-casaquismo. E o STF chegou antes
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 17 de fevereiro de 2007, um sábado:
Congresso. Marco Maciel quer limitar troca-troca partidário que constrange a sociedade
Antes mesmo de começar a atual Legislatura, em 1º de fevereiro, mais de duas dezenas de parlamentares já haviam trocado por outro, o partido pelo qual o povo os elegeu. O mais famoso dos trocantes foi o ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, que deixou o insignificante PRTB (ou coisa parecida), rumando para o mais vistoso PTB. A Legislatura passada já se constituíra em verdadeiro acinte à vontade popular, com mais de 200 trocas ao longo de quatro anos de mandato.
A reforma política, tão prometida e discursada, mas nunca realizada, dificilmente se dará, maaaais uma vez, embora projetos específicos estejam sendo apresentados e/ou já existem no âmbido do Parlamento. No entanto, o eternamente discreto senador pernambucano pelo PD, Marco Maciel (ex-vice-presidente da República por 8 anos, com Fernando Henrique Cardoso), quer pelo menos evitar o indiscriminado troca-troca que tanto constrange a sociedade...
Para reler a íntegra da nota, inclusive a reportagem que lhe deu origem, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, trata-se de uma interessante curiosidade. Afinal, 40 dias depois, o Tribunal Superior Eleitoral poria fim à esculhambação, com uma resolução, depois confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Ao ponto de, ao cntrário de outras legislaturas, não se tem notícia de um candidato eleito vereador (nos 5 mil municípios brasileiros) trocando de camisa. Exagero? Em tempos anteriores à manifestação da Justiça, sobravam vira-casacas antes mesmo do início do mandato.
Em tempo: o PD (Partido Democrático) a que me refiro no texto era o primeiro nome escolhido pelos que queriam mudar a denominação do Partido da Frente Liberal (PFL). Depois acabou virando mesmo é Democratas. Ou DEM.
Observação: a foto de Marco Maciel, que ilustra esta nota, é de Márcia Kalume, da Agência Senado.
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