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EDUCAÇÃO. UFSM realiza evento com gestores de escolas públicas e apresenta formas de ingresso

Intenção foi aproximar as duas partes e iniciar diálogo sobre Processo Seriado

Jerônimo Tybusch, pró-reitor de Graduação, abordou cada uma das formas de ingresso da Universidade (Foto Ana Alicia Flores/UFSM)

Por Gabrielle Pillon e Mariana Henriques / Da Agência de Notícias da UFSM

Nesta terça-feira (30), a Universidade Federal de Santa Maria, através da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), promoveu o evento “Compartilhando Saberes com a Rede Básica: Temas Emergentes e Acesso à Universidade Pública”, no Centro de Convenções. Na ocasião, estiveram presentes representantes de escolas públicas e das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) de Santa Maria (8ª), Palmeiras das Missões (20ª) e Cachoeira do Sul (24ª).

O objetivo do encontro foi estreitar relações com as escolas das regiões de abrangência da Universidade, apresentar as possibilidades de ingresso em cursos de graduação na UFSM e dialogar sobre a construção do Processo Seletivo Seriado, que deverá ter sua primeira prova aplicada até janeiro de 2024.

Processo Seletivo Seriado

“A UFSM só tem razão de ser, na sociedade”, afirmou o Pró-Reitor de Graduação, Jerônimo Tybusch, ao apresentar as formas de ingresso na Instituição. Em sua fala, Jerônimo explicou os diversos processos seletivos da Universidade e deu início aos diálogos sobre o Processo Seletivo Seriado (PSS). Nele, o candidato é avaliado em três etapas consecutivas, ao final de cada ano do Ensino Médio, através de provas multidisciplinares anuais, elaboradas no âmbito da UFSM. Após a implementação completa (PSS1; PSS2 e PSS3), com o efetivo ingresso dos candidatos, o PSS representará 40% do total de vagas anuais para os cursos de graduação, em 2026.

O planejamento para o PSS é de que a primeira prova (PSS1), relativa ao primeiro ano do ensino médio, seja feita entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. No ano seguinte acontecerá a prova do PSS1 e PSS2 e, finalmente, após três anos, ocorrerá o PSS1, o PSS2 e o PSS3.

Projeta-se que o PSS ocorra uma vez ao ano, simultaneamente ao vestibular. Diferente deste último, que é aplicado nos campi da UFSM, as provas do Processo Seletivo Seriado ocorrerão nas escolas que se cadastrarem para aderir ao sistema. A escolha do curso será feita pelo candidato no último ano. A aplicação das provas está planejada da seguinte forma:

PSSI: sábado à tarde
PSS2: domingo de manhã
PSS3 e Redação: domingo à tarde.

Outro ponto destacado pelo pró-reitor foi a continuidade do sistema de cotas e ampliação para casos que estavam fora da norma vigente atual.

Estrutura da prova

Para a formulação e aplicação das avaliações o Núcleo de Ingresso e Seleção Acadêmicos (NISA) está em contato com as sete mesorregiões do estado, com o objetivo de refletir, no conteúdo exigido no PSS, o mesmo que é dado ao aluno em sala de aula, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com o Referencial Curricular Gaúcho. Para isso, mais ações como palestras e encontro em escolas, estão previstas.

As áreas do conhecimento abrangidas e o percentual aproximado de questões de cada uma são: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas com 24%; Ciências da Natureza e suas tecnologias com 28%; Matemática e suas tecnologias com 12%; e Linguagens e suas tecnologias com 36%. Já a prova de redação só ocorrerá no PSS3 e poderá ter gêneros textuais como base, como artigo de opinião e carta aberta. Além disso, as provas serão temáticas, pois, segundo Jerônimo, traz maior segurança e fluidez em sua realização. Cada PSS terá 40 questões, totalizando 120 com os três PSS’s.

Vindas de diferentes regiões do estado, cerca de mil pessoas circularam no Centro de Convenções (Foto Ana Alicia Flores/UFSM)

Construção conjunta

Durante toda a apresentação, foi reforçada a ideia de que a construção do PSS era conjunta e coletiva, sendo necessário ouvir as escolas para que o processo reflita a realidade em que irá se inserir. Para o pró-reitor, “falar do acesso é falar de um processo feito com e por vocês”, ao referir-se aos profissionais da educação presentes.

As integrantes do NISA, Célia Della Mea, Vânia Costa, Fatima Squizani e Cristiane Fuzer salientaram o momento de diálogo com as escolas para a formulação das provas e a definição das habilidades exigidas pelos conteúdos. “O vestibular foi pensado a partir das escolas”, expressa Célia. “O que pode aproximar as duas esferas é a retomada de ações pedagógicas e fazer contatos”, contribui Vânia. O mesmo relata Fátima “interação com as escolas é a parte mais importante”. Já Cristiane adianta que haverá atividade para apresentar quais são os critérios de avaliação da redação…”

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