O erro dos subsídios empresariais – por Giuseppe Riesgo
Uma abordagem que “apenas aumenta as disparidades sociais e econômicas”
Há uma acusação comum e infundada contra os liberais e defensores do livre mercado que, supostamente, defenderíamos subsídios governamentais para empresas e benefícios para os ricos. Curioso é que, na realidade, somos os maiores críticos dessas intervenções governamentais na economia justamente por criarem distorções que prejudicam os mais pobres, beneficiam os amigos do rei e ainda por cima distorcem os incentivos da economia gerando fortes desperdícios. Enquanto isso, é a esquerda quem insiste em tentativas de incentivar, direcionar e subsidiar a economia, como tem sido a atual tentativa do governo Lula com incentivos ao setor automobilístico.
É uma reedição de algo que já tinha dado errado: tentar incentivar a redução do custo dos “carros populares”, visando permitir o acesso do povo mais pobre a este meio de locomoção. E essa concessão de subsídios ao setor automotivo continua sendo implementada de forma questionável. Embora se argumente que os subsídios visam impulsionar a produção e o consumo de carros populares, a realidade mostra que esse dinheiro é mal investido e beneficia principalmente os segmentos mais ricos da sociedade.
É preciso questionar se essa política é bem focalizada e se realmente traz os resultados desejados. Os subsídios concedidos não se limitam apenas aos carros populares, mas também abrangem veículos de alto valor agregado. Isso evidencia uma falta de direcionamento claro e eficiente dos recursos públicos. Importante destacar que a política de subsídios ao setor automotivo não possui a capacidade de gerar a dinâmica produtiva necessária para impulsionar o desenvolvimento econômico de forma sustentável.
Enquanto o governo injeta milhões de reais em subsídios, outros setores da economia que poderiam se beneficiar desses recursos (ou de reduções da carga tributária em geral) acabam sendo negligenciados. É uma escolha questionável que não contribui para uma política econômica mais diversificada e equilibrada.
A situação se agrava com o recente anúncio da paralisação da produção em várias fábricas da Volkswagen. Apesar disso, o governo insiste em destinar mais 300 milhões de reais em subsídios, alimentando um ciclo vicioso de dependência e ineficiência.
Preocupante, também, é a expectativa de permitir que pessoas jurídicas também possam adquirir carros subsidiados. Isso significará que, além de taxar a classe média e baixa, que arca com uma carga tributária pesada, o governo estará privilegiando os ricos e os empresários.
Essa abordagem desigual e desbalanceada apenas aumenta as disparidades sociais e econômicas, em vez de promover uma sociedade mais justa e igualitária. Em vez de continuar apostando em políticas de subsídios falhas e desigualmente direcionadas, é hora de repensar a estratégia econômica do país. Os recursos públicos devem ser investidos em setores que possam gerar um impacto econômico mais amplo e sustentável, promovendo a diversificação da economia e o desenvolvimento de setores estratégicos.
Curiosamente, são atitudes como essa, dos supostos defensores dos pobres, que mais concentram renda no Brasil. Como diz o professor Marcos Lisboa, nós não somos um país desigual e pobre à toa, isso é trabalho de profissional.
(*) Giuseppe Riesgo é ex-deputado estadual pelo partido Novo. Atualmente ocupa a Chefia de Gabinete do Deputado Federal Marcel van Hattem. Ele escreve no Site todas as quintas-feiras.
Resumo da opera é que o Brasil sofre de problemas culturais (não adianta debater teoria) e estruturais (que ninguém está interessado em resolver). Enquanto isto o Syriza, abreviação de Synaspismós Rizospastikís Aristerás, levou uma pemba nas eleições gregas. O que significa a abreviação? Coalizão da Esquerda Radical. Por que será que isto aconteceu?
BNDES tem dinheiro proprio, mas não caiu do céu. Operação padrão era o governo cobrar tributos e emitir divida (taxa Selic). Recursos eram jogados no banco que cobrava juros de vó para neto(a). Ou seja, população (ao menos parte dela) sustentando ‘empresários’ e a ‘cumpanherada’.
Passo seguinte é o envio de bens para a Argentina. Rato Rouco Zoio de Peixe Morto comparou o Brasil com a China. Se os chineses colocam dinheiro lá tupiniquins também tem que ‘se coçar’. Não seria ‘enviar dinheiro para Argentina’, seria ‘subsidio para os exportadores e para a produção brasileira’. Balela, governo cobra tributos dá para empresarios daqui. Eles embolsam a parte deles e mandam produtos para os correntinos. Que decerto irão pagar com alfajores, pais está quebrado.
Molusco com L., o honesto, falou na Rede BullShit pela manha. Segundo ele democracia é um conceito relativo e cada um tem o seu (está gravado). Justificava Venezuela e Nicaragua. Saiu até um ‘Revolução de 1964’. Logo em seguida a primeira mentira, Venezuela teria parado de pagar a divida (uma usina siderurgica e uma linha de metro) porque o governo anterior ‘rompeu relações’. Venezuela já tinha dado calote em 2017. Agora o governo de plantão vai fazer uma enjambração para dizer que a divida foi quitada.
E nem se fala no Supersimples dos causidicos. Um pais que dá subsidios que da subsidio para escritorio de advocacia com faturamento até 5 milhões pode dar certo? Não só eles, contadores e mais uma penca de outras profissoes. Trouxa é quem desconta na fonte. Assalariados.
‘Os recursos públicos devem ser investidos em setores que possam gerar um impacto econômico mais amplo e sustentável, promovendo a diversificação da economia e o desenvolvimento de setores estratégicos.’ Quais setores geram impacto economico? Quais setores estrategicos? Sim, porque enquanto politicos tem um discurso abstrato, as decisões são tomadas com ‘auxilio’ de lobistas em BSB. Alas, reforma tributaria. Lira já falou que irão observar ‘setor por setor’. Redução do numero de impostos mas ao inves de uma aliquota para todos a coisa fica mais ou menos como gramatica de frances, tem uma regra geral e duas duzias de casos especiais. E dentre os casos especiais existem casos especiais.
Não basta autoentitular-se ‘liberal’. Há que se ver qual é o comportamento. E do ser humano a hipocrisia. Logo ‘subsidio para mim e liberalismo para os outros’ está muito longe de ser ‘infundado’. Alas, os patios das montadoras estão um mar de carros precisando de um dono. E outro aspecto dos juros. Baixando de qualquer maneira a inflação sobe. Porem os financiamentos ficam mais baratos e a cadeia dos automóveis respira. Quem paga a conta? A patuléia. Alas, 2013, Dilma, a humilde e capaz. Era contra politicas de combate a inflação que prejudicassem o crescimento. “Esse receituário que quer matar o doente antes de curar a doença é complicado. Eu vou acabar com o crescimento do país? Isso daí está datado. É uma política superada.” Dali passou para ‘não podemos conviver com inflação alta’ e deu no que deu.
Montadoras ianques bem dizendo. Alas, Slow Joe anda falando em 2 bilhões de subsidios la na Ianquelandia para a transição dos veiculos eletricos. Alas, o tal ‘complexo industrial-militar’ é movido a dinheiro publico.
Marcos Lisboa é famoso por criticar os subsidios dado as montadoras de veiculos. Baixa produtividade. Alas, há um video onde as ditas empresas convidaram o sujeito para dar uma palestra e ele começou com algo do tipo ‘me chamaram aqui mas não vão gostar do que tenho a dizer’.
‘[…] somos os maiores críticos […]’. Somos quem cara palida? Que é da procuração para falar em nome da totalidade dos liberais tupiniquins?