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PDT x Romero. Briga interna tem muito a ver com eleição. E a postura “renegada” do edil

Reproduzo a seguir nota que publiquei na manhã de ontem, sobre o enrosco (mais um) entre o vereador Isaias Romero e o partido ao qual está filiado há dez anos, o PDT. Lá embaixo, faço um comentário complementar. Confira:

 

 

 

“PDT x Romero. Nesse rolo, o único perdedor, se não houver acordo, é o pedetismo de SM

 

Isaias Romero briga desde sempre com o PDT. E vice-versa. Nunca foi exatamente bem aceito pelo partido. Houve momentos de lua de mel, claro. Mas sobretudo rusgas, sempre marcaram a relação do radialista-edil com as lideranças partidárias, com raras exceções.

 

Então, este episódio, da tentativa de enviar o vereador para o Conselho de Ética, onde ele pode inclusive ser passível de expulsão, é apenas o mais recente. E talvez o mais grave. Mas não conclusivo.

 

A exclusão do parlamentar, se concretizada (ele pode sair antes, no que não creio, ou recorrer a instâncias superiores) só poderá prejudicar o pedetismo. E não auxiliá-lo. É o que penso. O futuro dirá.

 

Aliás, e já está acontecendo isso, a única coisa que os dirigentes do PDT estão conseguindo, se é que estão mesmo patrocinando a idéia de expulsão ou outra punição, é tornar Romero uma vítima – diante da opinião pública. E do eleitorado.

 

Inclusive porque não é o primeiro caso de alguém discordar de uma aliança partidária. Isso é tão comum quanto.. bem.. deixa pra lá.”

 

 

COMENTÁRIO (ADICIONAL) CLAUDEMIRIANO: Isaias Romero, cá entre nós, tem lá suas razões. E todas, basicamente, decorrentes do comportamento partidário (em relação a ele), no pleito de 2004.

 

Então, o partido apostava todas as suas fichas em três eleitos: o parceiro (do PMDB) Cezar Schirmer, para a prefeitura, com o que o pedetismo faria de Vicente Bisogno o vice. E ganharia secretarias à altura da sigla. E em dois vereadores, o ex-prefeito Osvaldo Nascimento da Silva e o então edil, e candidato à reeleição, Marcelo Bisogno. Perdeu todas. E ainda viu Romero eleger-se à revelia da vontade oficial da direção da sigla. E sendo o unido do PDT a lograr êxito.

 

Com isso, o “renegado” agrandou-se. E tornou-se cada vez mais independente. Apoiava, ou não, o PDT, conforme suas conveniências. E esse fato incomodava e incomoda a direção. Que não confirma isso de público, mas… E agora, embora o presidente da Câmara talvez até nem seja tão desconforme assim com a aliança feita com o PT, para o governo e o pleito do ano que vem, tem mostrado publicamente o contrário. E tende a concorrer à reeleição, em 2008, mais forte que em 2004 e, sobretudo, de novo independente do próprio partido.

 

Enfim, muito mais para preservar o que considera correto e adequado politicamente, e também para garantir os espaços que são, “de direito”, do PDT, é que se tenta frear o ímpeto romerista. Vai dar certo? Quem sabe. Mas apenas do ponto de vista formal. E ainda assim talvez não obtenha sucesso. Quanto à questão especificamente política, a tentativa dos dirigentes é uma “bola fora”. É o que penso, (nem tão) modestamente.

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