Por Claudemir Pereira / Editor do Site
– Com todos os membros chamados, inclusive os suplentes, se reúne nesta segunda-feira, a partir das 7 da noite, no Plenarinho da Câmara de Vereadores, o Diretório Municipal do MDB
– Com a convocação assinada pelo presidente (que está retomando as atividades) Francisco Harrisson, a conversa tende a ser longa.
– E, palpite claudemiriano, talvez ocorra a inversão da pauta, deixando para o fim as discussões sobre a eleição de 2024.
– Antes, e não depois, deve acontecer a posse dos núcleos Divrsidade, Mulher, Trabalhista, Sócio-ambiental e Proteção Animal, Afro e Comunitário.
– Tá, e em relação ao pleito? Aí, a porca torce o rabo. Nos últimos dias, de intensa movimentação à esquerda e à direita, o MDB ficou na encolha. O partido e seu principal nome, Beto Fantinel.
– Então, a discussão será uma com Fantinel presente e outra sem ele. Afinal, é o nome do partido para a disputa municipal.
– O interessente, curioso, inusitado é que o deputado também talvez seja, veja só, o nome do governador Eduardo Leite, se o PSDB local não tiver um candidato para chamar de seu. Entendeu? Não? Aguarde!
– Não está perdido o bonde, inclusive porque há tempo – se houver interesse – de correções de rota. Mas o fato é que a possível união Novo-PP em torno do nome de Giuseppe Riesgo já foi mais possível.
– Fontes do Progressistas, onde há o maior murmúrio, indicam que o discurso “nacional” do novista, embora “correto”, não é o mais importante para uma eleição municipal.
– Os mais firmes dizem que esse tipo de discurso ideológico ajuda a eleger parlamentares, mas não um prefeito. Enfim, haveria necessidade de algum tipo de ajuste para a aliança se estabelecer. A conferir.
– De todo modo, se há algo definitivo, neste momento do episódio politico-eleitoral, é que à esquerda Valdeci Oliveira e à direita Riesgo, há movimento.
– No caso do novista, por ação direta dele. E no do petista, um jogo mais estratégico, lançando primeiro o vice (algo nunca visto, nos últimos 40 anos) e só depois virá o do prefeito.
– E o PDT? O tamanho do estrago já se sabe que é grande, com a saída de Marcelo Bisogno e seu grupo, no rumo do UB. Mas ainda poderá ser maior, numericamente. Algo se se saberá logo.
– De todo modo, parece claro que o momento é de reconstrução. No que vai dar, não se sabe. Mas há algo certo: em tempos de desideologização (vide PT/UB), conversar com o Podemos é normal.
– Ah, mas esse não parece ser o caso de João Luiz Vargas. Em plena campanha (e bem feita, diga-se) para uma disputa complicada, ele prefere manter-se no pedetismo raiz.
– Quem acompanha os “cards” que o prefeito sepeense e seus aliados têm publicado nota claramente a tentativa de resgate do PDT. Daqueeele PDT, se me entendem. O Brizolista meeesmo.
– Vai ter sucesso? O colunista tem o palpate que sim, será vitorioso. Mesmo se não vencer nas urnas internas do PDT gaúcho. Pode apostar.
– O grande evento politico do mês em Santa Maria, acredite, acontece dia 26, o último sábado do mês. Será a convenção municipal do PSDB.
– Os tucanos vão escolher, naquele dia, seu novo Diretório Municipal, e também sua Executiva, hoje presidida pelo secretário de Desenvolvimento Social, João Chaves.
– Tendência é de chapa única para o Diretório, com 45 titulares e 15 suplentes, além de 16 delegados (8 titulares e 8 suplentes) à convenção estadual. Prazo para inscrição encerra nesta segunda-feira, 14.
– Mais que a escolha de dirigentes, o tucanato local deverá se debruçar sobre o fato de, é o que se tem até aqui, não ter candidato próprio a prefeito. E, não se antenando, também a vice.
– Esse é um debate interno que, se não ocorre, em algum momento transbordará no dia a dia do PSDB santa-mariense. E a convenção tende a ser o escoadouro dessa discussão.
Riesgo como Beto Tres Real, o indigesto do B, concorrem só para gerar recall no futuro. A sigla do União Brasil é uma bosta. Burmann tem o partido para chamar de seu, não se sabe com quantos votos.