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BIKE CULTURA. Projeto criado por professora de Educação Especial da UFSM incentiva cicloturismo

Projeto não organiza passeios, apenas divulga rotas cumpridas pelo grupo

Por Isadora Juliatto Piovesan / Da Agência de Noticias da UFSM

Por meio do Instagram, projeto divulga roteiros na Região Central e em outras localidades do Rio Grande do Sul, como Cambará do Sul (Foto Jovana Mezzomo Zemolin/Arquivo Pessoal)

Em meio à pandemia, atividades ao ar livre sem o contato com outras pessoas se tornaram algo muito procurado pelos brasileiros. Por conta disso, a bicicleta fez-se um item de lazer na vida de muitas pessoas. De acordo com a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), entre julho de 2019 e 2020 as vendas de bicicletas subiram 118%. 

Seguindo esta onda, a docente do Departamento de Educação Especial da UFSM Melania De Melo Casarin chegou a percorrer quase 9.000 km de bicicleta entre maio e dezembro de 2020 pela região da Quarta Colônia. Ela se viu, então, na necessidade de mostrar para as pessoas quanto o cicloturismo melhora a qualidade de vida e as belezas da Região Central do estado. Com este pensamento, em maio de 2023 a docente registrou na UFSM o projeto Bike Cultura, para divulgar a prática do cicloturismo e compartilhar experiências com outros praticantes.

O cicloturismo consiste em realizar viagens de longa distância, utilizando a bicicleta como meio de transporte principal. Diferente de um simples passeio, essa modalidade possibilita a descoberta de novas cidades e pontos turísticos. Entretanto, por conta da distância percorrida, é essencial ter uma bicicleta adequada, equipamentos de segurança, acompanhamento médico e conhecimento sobre os locais que serão percorridos.

Segundo Melania, é de extrema importância para quem for começar a praticar o cicloturismo procurar algum grupo para realizar a atividade, “para conhecer as rotas, fazer amizades e não pedalar sozinho, principalmente mulheres, pois alguns lugares são perigosos”.

O projeto Bike Cultura constitui-se em um ambiente virtual, no Instagram, onde são divulgadas informações e fotos sobre as diferentes rotas percorridas pelos participantes do projeto. Melania é a coordenadora do projeto, com a responsabilidade de coletar e organizar as informações fornecidas pelos participantes e publicar na conta @bike.cultura. A coordenadora ainda convida quem já pratica o cicloturismo a contribuir com a proposta, compartilhar rotas, informações, fotos e vídeos.

Participante do projeto, Jovana Mezzomo Zemolin também iniciou seu percurso no cicloturismo na pandemia e atualmente participa de dois grupos da modalidade. “O projeto desperta a curiosidade e a importância de conhecer novos lugares, paisagens, culturas através da bike e a importância de interagir com outras pessoas, de criar novas histórias e novas experiências”, destaca.

Além dos benefícios sociais proporcionados pela prática, o cicloturismo também traz ganhos para a saúde física. O ciclismo é considerado um exercício aeróbico, ou seja, requer uma grande quantidade de oxigênio para ser executado, que exercita vários músculos do corpo e a respiração. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado a prática de exercícios aeróbicos de pelo menos 150 a 300 minutos por semana. Desta forma, a prática do cicloturismo se torna uma aliada ao bem-estar físico de maneira dinâmica.

O cicloturismo também é uma atividade que traz vantagens para o destino visitado. A bicicleta é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) o meio de transporte ecologicamente mais sustentável do planeta. O cicloturismo, por não emitir gases poluentes, contribui para a preservação ambiental, enquadrado como turismo sustentável. O turismo sustentável é uma maneira de viajar respeitando a cultura, o meio ambiente e as pessoas, buscando aumentar os benefícios e reduzir os impactos negativos causados pelo turismo.

Em concordância com estes ideais, o projeto Bike Cultura tem o objetivo de proporcionar a construção de conhecimento linguístico, histórico e cultural, mapear e conhecer rotas ciclo turísticas e promover o cicloturismo na região central do estado. O projeto não organiza os passeios, apenas divulga rotas e os passeios realizados pelos grupos de ciclistas.

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