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UFSM. Projeto de extensão arrecada livros literários para jovens de SM em “situação de acolhimento”

Objetivo é formar uma biblioteca para adolescentes que vivem nas instituições

Da Agência de Notícias da UFSM / Com foto de Divulgação

O projeto de extensão Aprender para Transformar está com uma campanha de arrecadação de obras literárias para o público jovem desde junho. Até o momento, foram arrecadados 182 livros de literatura que irão fazer parte de uma biblioteca que ficará à disposição de adolescentes de 14 a 17 anos que vivem nas instituições de acolhimento de Santa Maria. Parte desses jovens é atendida pelo projeto de extensão Esperançando, ligado ao Observatório de Direitos Humanos (ODH) da UFSM, do qual o Aprender para Transformar faz parte.

As ações do Aprender para Transformar incluem não apenas a arrecadação de obras literárias, mas também rodas de leitura nas quais os jovens têm tido a oportunidade de desenvolver o gosto pela literatura em momentos lúdicos com os demais participantes do projeto.

Segundo a coordenadora do Aprender para Transformar, Raquel Bevilaqua, que atua como professora no Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism), as rodas de leitura visam estimular o gosto pela literatura, a formação de novos leitores, desenvolver e aperfeiçoar o vocabulário, a concentração e o foco dos jovens, fatores fundamentais para um bom aproveitamento escolar.

As rodas de leitura ocorrem em alguns sábados à tarde, no espaço destinado ao projeto Esperançando, no prédio da antiga Reitoria, no centro de Santa Maria. Para cada evento, a equipe do projeto se reúne previamente para planejar o gênero literário e o texto a ser trabalhado, levando em conta a faixa etária e as preferências dos adolescentes. Para garantir um maior engajamento dos jovens, são pensadas estratégias diversificadas que aguçam sua curiosidade sobre o teor do texto.

Em uma das rodas, houve a construção de um cenário de mistério, o que intrigou os jovens e ajudou-os a manter o foco no texto trabalhado até o fim. Em outra, as personagens do texto foram representadas por elementos inusitados espalhados pela sala, como um aipo e um guarda-chuva vermelho, desafiando os jovens leitores a identificá-los conforme a leitura do texto avançava.

Para as integrantes do projeto, criar uma biblioteca literária é uma ação muito importante na formação de novos leitores, mas não basta por si só. “É importante que os jovens sejam estimulados a ler as obras arrecadadas. Tentamos fazer isso ao promover as rodas de leitura com textos dos livros que já foram doados ao projeto. Há livros muito bons, e a gurizada tem gostado”, complementa Raquel.

A campanha de arrecadação de obras exclusivamente literárias para compor a biblioteca continua. São quatro os pontos de coleta, três no campus da UFSM e um no centro: hall do Ctism (prédio 5), hall do Centro de Tecnologia, hall do Bloco F, no Colégio Politécnico, e hall da antiga reitoria da UFSM, na Floriano Peixoto.

Mais informações pelo Instagram @esperancandosm.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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