Por Claudemir Pereira / Editor do Site
Não custa nada relembrar. Na seção “Nas internas”, assinada pelo editor e publicada na madrugada de segunda-feira, entre as muitas notas, aqui se escreveu:
“- Esta seção apurou que a Prefeitura estaria com a intenção de conceder 5%, sem previsão de retroatividade a março, de revisão salarial aos servidores, em projeto a ser enviado à Câmara.
– O busílis, sempre segundo esta fonte habitualmente bem informada, é que esse percentual impactaria em um pagamento de R$ 60 milhões ao IPASSP, o instituto de previdência dos servidores.
– Mais: conforme apurou o site, os servidores do Legislativo, que também teriam os mesmos 5%, já estão chiando, pois contam com o pagamento do reajuste nos últimos seis meses.”
Foi um deus nos acuda e, claro, houve reações. E não foram poucas. Donde ser importante uma atualização. Ao que tudo indica, ainda nesta semana, a proposta vai para a Câmara de Vereadores.
Ela terá, e isso não mudou, os 5% de reajuste, que pode ser até um pouco, mas um pouco meeesmo, mais. Mas há uma mudança em estudo e tem gente, a pedido do prefeito, fazendo cálculos no Centro Administrativo Municipal. Tudo para evitar a segunda parte da ideia, que seria a “não retroatividade” a março, a data base do funcionalismo.
Há dois temores com a manutenção da proposta de não retroagir. Uma, política: a possibilidade de greve dos servidores, muito citada nos bastidores. Outra, jurídica: o risco de uma enxurrada de ações judiciais contra o Executivo.
De todo modo, ainda é considerado outro fato: no Legislativo, o presidente Givago Ribeiro, do PSDB, já teria sinalizado que os funcionários da Casa terão pagamento retroativo e o índice também deve ser em torno de 5%.
Em tempo: a ideia é enviar o projeto de lei com o reajuste e suas decorrências ainda nesta semana.
Bota ‘noticia’ nisto. Primeiro um problema intestino do paço municipal. Depois um ‘deve’, uma intenção, algo que tem possibilidade de acontecer no futuro.