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Roto e esfarrapado. Dilma, Serra e Aécio em campanha. Tooodos têm cargo e usam troco público

O DEM e o PSDB embrabeceram com Luiz Inácio Lula da Silva, o PT e Dilma Rousseff. Mais que isso, entraram na Justiça exigindo ressarcimento do dinheiro público usado em encontro de vereadores ocorrido há duas semanas, em Brasília. Seria campanha eleitoral antecipada, o que é proibido por lei. De inhapa, querem que todos sejam multados.

 

Na defesa, os acusados mostraram que semelhante evento houve em São Paulo, promovido por José Serra (foto), do PSDB, governador paulista também pré-candidato à Presidência da República. E que, na ocasião, fez críticas ao PT, consideradas como campanha antecipada.

 

E aí? Aí que todos estão fazendo campanha, disfarçada ou não. E para tanto usam dinheiro público. Vale para Dilma, Serra e também o governador mineiro Aécio Neves, também do PSDB. Ponto. Quem trata do assunto, em reportagem publicada na versão online d’O Estado de São Paulo, é a jornalista Daiene Cardoso, que ouviu um balaio de especialistas. Vale a pena conferir. A foto (de arquivo) é de Marcello Casal Jr, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Campanha de 2010 já começou, afirmam especialistas

 

A campanha presidencial de 2010 já começou e os pré-candidatos ao Palácio do Planalto já estão em plena campanha eleitoral, sobretudo porque exercem cargos públicos. A avaliação é de cientistas políticos ouvidos pela Agência Estado, com base no fato de que os principais postulantes ao cargo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e os governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais, José Serra e Aécio Neves, respectivamente, ocupam funções de destaque nas administrações federal e estadual.

Na avaliação desses especialistas, é difícil separar o exercício da administração pública da política, pois qualquer ação política pode ser interpretada como estratégia eleitoral. Além disso, eles acreditam que é impossível proibir os governos de usar os artifícios da propaganda para divulgar os feitos de suas administrações.

O cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis afirma que a comunicação é fundamental para os governantes, uma vez que não só informa sobre as ações de governo como serve de parâmetro na avaliação dos eleitores. “Um governo deve se comunicar com o eleitorado e a ideia da reeleição contempla isso”, defende. Ele alega que administração pública e política são inseparáveis e, por isso, vê com naturalidade as ações do governo federal. “Isso é parte da dinâmica da democracia. Estamos com mania de encontrar pecados na democracia”, critica.

Na opinião dele, o encontro do governador tucano José Serra (PSDB) com prefeitos do Estado de São Paulo, suas viagens pelo País (Serra esteve recentemente numa feira de agronegócio no Paraná) e a divulgação em rede nacional dos trabalhos da Sabesp também podem ser entendidos como indícios de campanha. “Aí fica mais claro o desígnio eleitoreiro”, conclui. Embora não veja “pecados” em se…”

 

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