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EDUCAÇÃO. Em sessão extraordinária, Câmara aprova contratação emergencial de 518 professores

Oposição no Legislativo reclamou da falta de diálogo para debater o projeto

Proposta do Poder Executivo acabou sendo aprovada por unanimidade pelos parlamentares (Foto Isadora Pillar/Câmara)

Por Maiquel Rosauro

O governo Jorge Pozzobom (PSDB) conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores, na noite desta terça-feira (24), o Projeto de Lei 9685/2023 para contratação temporária de 518 professores. A proposta não estava na Ordem do Dia e foi colocada na pauta de última hora, inclusive com pedido de sessão extraordinária. A matéria foi aprovada por unanimidade pelos 18 parlamentares presentes na Casa.

Na tribuna, os vereadores Valdir Oliveira (PT), Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Helen Cabral (PT) e Marina Callegaro (PT) fizeram duras críticas à gestão tucana que não realizou concurso público para preencher as vagas. Por outro lado, os vereadores afirmaram que votariam a favor para não prejudicar os estudantes.

“Se não cumprir a carga horária de qualquer disciplina e um pai judicializar, o ano letivo está perdido”, explicou Luci Duartes.

Também foi criticada a ausência de discussão sobre a proposta. O Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm) havia inclusive marcado uma reunião, nesta quarta-feira (25), para debater o tema, mas a votação nesta terça acabou atropelando qualquer debate.

Por outro lado, os vereadores Alexandre Vargas (Republicanos), Juliano Soares – Juba (PSDB) e Manoel Badke – Maneco (UB) defenderam a urgência da aprovação do projeto uma vez que o Município carece de professores para concluir o ano letivo. Ao mesmo tempo, o trio defendeu a gestão de Pozzobom.

“Mais de 1,2 mil professores contratados em 7 anos”, lembrou Alexandre Vargas.

Juba ainda recordou que a proposta tramitava na Casa desde o dia 26 de setembro. Logo, no seu entendimento, houve tempo hábil para discussão.

Junto ao projeto foi aprovada uma emenda do vereador Pablo Pacheco (PP) a qual prevê que as contratações poderão ser efetivadas até o dia 31 de dezembro de 2024. Para que se torne lei, falta agora a sanção de Pozzobom.

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