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Agora vai? Urgência para votação da reforma política. Mas é bom desconfiar do “milagre”

Se você ler qualquer jornal ou site de internet, nos últimos dias, especialmente depois que estourou a Operação Navalha, com suas conseqüências diretas sobre muita gente boa, terá a impressão de que a melhor reforma política possível será aprovada em tempo recorde, pelo Congresso Nacional.

 

Talvez seja muito adequado ir devagar. E isso mesmo que, na noite de anteontem, a Câmara dos Deputados tenha resolvido consolidar todas as propostas num único projeto, com um sem número de emendas, algumas as mais disparatadas e, mais que isso, decidido encaminhar a apreciação em regime de urgência.

 

Em tese, a reforma terá prioridade absoluta sobre todas as outras propostas ora em tramitação, exceção feita a eventuais (ou nem tanto) Medidas Provisórias. Na teoria, também, isso significa que, no máximo em um mês, será possível aos deputados aprovarem a reforma, qualquer que seja ela, deixando-a em condições de ser votada pelo Senado e, se for o caso, voltar à Câmara e já valer para o pleito de 2008 – uma vez que terá sido aprovada antes de setembro.

 

Que diabo! Estou pra lá de desconfiado. E tenho lá minhas razões. Há muito mais discordâncias do que confluências, pelos parlamentares, em relação a várias medidas. E temo que aconteça com o Congresso, senadores incluídos, o mesmo que àquela definição canhestra do mau jornalista. Trata-se do sujeito que separa o joio do trigo. E fica com o joio.

 

SUGESTÕES DE LEITURAleia aqui a reportagem “O enigma da reforma política”, de Soraia Costa, publicada pelo site Congresso em Foco.

Confira também o texto “Votação é agendada, mas não há consenso sobre itens”, de Jonas Valente, da Agência Carta Maior.

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