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O desafio. E o bônus. Nelson Jobim assume ministério da Defesa. Para se consagrar. Ou…

É gigantesco o tamanho da tarefa que colocou sobre seus ombros, ontem, o professor e advogado natural da boca do monte, Nelson Azevedo Jobim. Talvez maior, até, do que todos os desafios já cumpridos desde 1986, quando entrou para a política-partidária.

 

Há quem tenha esquecido. Mas não custa lembrar. Foi naquele ano o primeiro pleito disputado por Jobim. Para deputado federal constituinte, função na qual conheceu o então parlamentar Luiz Inácio Lula da Silva.  Reeleito com folga, nas duas eleições seguintes, seguiu ascendendo: ministro da Justiça, com Fernando Henrique Cardoso, ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente do Superior Tribunal Eleitoral (coordenou, nessa condição, a primeira vitória de Lula para o Planalto), presidente do STF. Não há reparos possíveis a essa trajetória.

 

Mas nada se compara, muito provavelmente, com o que terá que enfrentar agora. Não é por acaso, portanto, que tenha pedido carta branca ao Presidente, para poder assumir os encargos de tentar resolver o imbróglio em que se meteu a aviação comercial brasileira. Suas dificuldades serão imensas. Mas tem talento e capacidade para contribuir com a solução – é pensamento generalizado.

 

Como Nelson Jobim é homem de justificadas e legítimas ambições, há aí o contraponto. Se colocar de pé o que está sob o chão, terá se credenciado a vôos ainda maiores, como escrevi aqui ontem à tarde. E o que seria isso? Presidência? Vice-Presidência? Por que não?

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aquia nota “…tarefa de  ministro será abrir capital da Infraero”, publicada pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo.

Leia também o que escreveram os analistas Josias de Souza (“Jobim cede a apelo de Lula e vai para a Defesa”: aqui) e Ricardo Noblat (“Jobim senta na cadeira de Waldir de olho na cadeira de Lula”: aqui)

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