Por Maiquel Rosauro
O mês de outubro foi concluído, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, com uma atualização no Código Tributário Municipal (Lei Complementar 2/2001). Os parlamentares aprovaram iniciativa da Prefeitura que institui a notificação de autorregulação, procedimento preventivo e anterior ao processo administrativo fiscal.
“Esse projeto, basicamente, nada mais é do que uma introdução do instituto da autorregulação. Ao invés de se lançar o auto de infração, o munícipe é notificado para regularizar a própria situação. Um aviso e uma chance antes da multa. Hoje não existe essa possibilidade no nosso ordenamento municipal”, explicou o vereador Juliano Soares – Juba (PSDB), que defendeu a matéria na tribuna.
Ivermectina
O vereador Manoel Badke – Maneco (UB) voltou a defender, na tribuna, o uso de ivermectina contra Covid-19. O uso do medicamento, contudo, é ineficaz, conforme reportagem publicada no site da mesma instituição em que o parlamentar leciona – a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Ao criticar a vacinação de crianças, Maneco questionou na tribuna quantas crianças morreram de covid-19 no Brasil e deixou a pergunta no ar. Conforme nota do Ministério da Saúde, publicada em 4 de janeiro de 2023, foram registrados no Brasil 1.687 óbitos por covid-19 apenas em crianças entre 1 e 4 anos de idade desde o início da pandemia até o dia 12 de dezembro de 2022.
Vacina
A vereadora Roberta Pereira Leitão (PP) também apostou na desinformação para criticar a vacinação de crianças contra covid-19. A parlamentar afirmou, por exemplo, que 86% das crianças de 12 a 15 anos sofreram reação adversa no ensaio clínico da vacina Pfizer-BioNTech. A informação, contudo, está incompleta.
Embora a estatística seja retirada de um documento de investigação autêntico, o número de 86% refere-se à dor relatada no local da injeção – uma reação adversa que é normalmente de curta duração e ligeira a moderada, de acordo com o fabricante da vacina. O conteúdo desinformativo foi verificado pela agência Reuters.
Povo palestino
Na Tribuna Livre da Câmara, nesta terça, o espaço foi utilizado pelo professor universitário Gihad Mohamad, membro da Seção Sindical de Docentes da UFSM (Sedufsm), que manifestou solidariedade ao povo palestino. O orador destacou que o povo palestino tem sido massacrado nas últimas décadas após ser expulso de sua terra em 1948. Pediu aos vereadores que se levantem contra os crimes de guerra por parte do estado sionista de Israel.
“Devemos todas e todos presentes nesta Casa ser contra o que o ocorre na Faixa de Gaza”, enfatizou, acrescentando que não adianta religião se não houver moralidade.
Busilis desta vez é diferente. Um ataque puro e simples não teria a mesma repercussão. Porém extrapolou a simples luta por territorio. Estupro de mulheres, tortura, assassinato de tailandeses que só estavam lá para trabalhar. Modus operandi do Estado Islamico. Hamas vai agora e tudo indica que o Hezolah é o proximo na fila. Junta com o conjunto da obra. Guerra de civilizações. Vide Charlie Hebdo (que não deveria ter publicado o que publicou). Antes do mimimi, o que é não interessa, interessa é a percepção que a maioria tem. Simples assim.
O que tras a a lembrança outro caso. Em 1976 sequestraram um avião. Levaram para Entebe em Uganda. Sequestradores? Dois membros da Frente Popular para Libertação da Palestina (que tinha influencia marxista-leninista) e dois membros das Celulas Revolucionarias alemãs. Ou seja, vermelhos não de hoje estão no meio do conflito. Alas, antissionismo é, dentre outras coisas, a oposição a um Estado nacional judaico (ou seja, existencia de Israel).
Situação no Oriente Medio esta muito longe do ideal. Na polarização tupiniquim a direita ficou com Israel e a esquerda com os palestinos. Porém a historia não é bem esta. Israel declarou independencia em maio de 1948. Final do Mandato Britanico, resto do Imperio Otomano, maior parte deserto, terra de ninguém. Mais ou menos no mesmo dia a região foi invadida por exercitos do Libano, Siria, Iraque, Egito e Arabia Saudita. Muitas guerras depois e muitas derrotas depois resolveram ‘agora aceitamos a solução de dois Estados’. Que poderia ser só conversa para se organizar para outra guerra.
parabéns pelo uso da tribuna para contar a verdade dos crimes de Israel.