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”Caso grampesco”. Digitais de Dantas parecem brotar de todos os lados. E a “Veja”, como fica?

A cada dia que passa fica mais inconsistente o que já não era – pelo menos na opinião deste nem sempre humilde editor. No caso, a “reportagem” da ex-revista Veja, que dava a entender estar o Brasil numa insuportável crise institucional. Não chego ao ponto (mas há quem) de supor que a honorável publicação defenda um golpe de Estado ao regime democrático. Mas de uma coisa tenho cada vez menos dúvidas: por trás do “trabalho” há a clara intenção de proteger Daniel Dantas, o mega-escroque grã-fino com o qual a publicação da Editora Abril conviveu muuuito bem.

 

O fato é que a situação de “crise” se esboroa. E a óbvia tentativa de desmoralizar um dos principais delegados federais da história recente do País, Paulo Lacerda, esbarra inclusive em potenciais aliados de oposição. Acompanhe, por exemplo, o que escreve Severino Motta, repórter da consultoria especializada Santafé Idéias, em texto publicado no sítio editado pelo veterano jornalista Etevaldo Dias. A seguir:

 

 

“Lacerda é “mais vítima que qualquer coisa”, diz Tuma

O corregedor do Senado e ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF), Romeu Tuma (PTB-SP) (
na foto de Fabio Rodrigues Pozzebom, da ABr), é amigo de longa data do diretor afastado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda. Foi sob o comando de Tuma que Lacerda viu grande parte de sua carreira deslanchar na PF.

Agora, destituído temporariamente da direção da agência após descoberta de grampos ilegais contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, Paulo é considerado pelo antigo chefe como “mais vítimas que qualquer coisa”. Tuma não descarta a hipótese de “células cancerosas” estarem agindo dentro da Abin e da PF para desestabilizar as instituições e causar uma crise política no País.

“Podem existir células cancerosas na PF e na Abin. A própria Justiça não tem acompanhado corretamente nem mesmo os grampos legais. Esse tipo de vazamento pode ser para criar um episódio político”, disse.

Esse “episódio”, defendem alguns nos bastidores, entre eles o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Félix, pode ter a atuação do banqueiro Daniel Dantas, acusado de tentar derrubar Lacerda há muito tempo e, agora, supostamente interessado em que a Abin e a PF sejam desmoralizadas, contaminando a Operação Satiagraha.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas no sítio editado por Etevaldo Dias.

 

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