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Esperança. Governo Yeda quer um troco do Banco Mundial. Mas precisa do aval de Lula

Os sinais são de otimismo. Moderado otimismo. Em abril, o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Júnior, foi aos Estados Unidos sondar o terreno. Depois, em Brasília, bateu um papo com Guido Mantega, ministro da Fazenda. Dele e de Luiz Inácio Lula da Silva (e aí, a conversa foi de Yeda Crusius, via Dilma Rousseff) o governo gaúcho obteve sinal verde para tratar do assunto.

 

Que assunto? A contratação de um financiamento do Banco Mundial que, no desejo do Palácio Piratini, poderia chegar a US$ 500 milhões. O troco seria suficiente para reordenar, ou reestruturar a dívida pública do Estado, diminuindo o comprometimento mensal que hoje estrangula as finanças gaúchas.

 

Na verdade, essa é uma das maiores apostas do governo do Estado e que já foi tentada, sem êxito, pelas administrações passadas. Conseguir dinheiro novo para bancar o velho, em condições mais facilitadas. De qualquer forma, a diferença, agora, é a aparente boa vontade do governo federal – ao contrário das gestões anteriores.

 

Sim, se esta benevolência não existir, babaus. Para obter financiamento externo (e o governo do Estado passou o domingo tratando da necessária “carta-consulta”), as províncias precisam obrigatoriamente do aval de Brasília. Sem ele, nenhuma instituição internacional emprestará coisa alguma.

 

A questão é: o que o Planalto, e as autoridades econômicas por tabela, vai exigir do Rio Grande do Sul, para conceder tal aval. Ou será apenas conversa-mole? De qualquer forma, para viabilizar o que pretende, Yeda depende da boa vontade de Lula. Sem ela, nada de aval. Mmmmmmm…

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Governo do Estado dá início à preparação de carta-consulta para reestruturação da dívida”, distribuída pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini.

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