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UFSM. Docentes Cristina Nogueira e Renata Rojas passam a integrar Academia Brasileira de Ciências

Saiba mais sobre as pesquisadoras e o reconhecimento agora a elas concedido

Por Júlia Weber (com artes de Daniel Michelon de Carli) / Da Agência de Notícias da UFSM

Foi divulgado, na última semana, o resultado das eleições para a Academia Brasileira de Ciências (ABC). No pleito, duas docentes da Universidade Federal de Santa Maria foram eleitas para integrar a Academia a partir do próximo ano: Cristina Wayne Nogueira, como membra titular na área de Ciências Químicas, e Renata Rojas Guerra, como membra afiliada na área de Ciências Matemáticas. 

Os mandatos passam a valer a partir de janeiro de 2024. Porém, os diplomas dos membros titulares serão entregues apenas em maio, durante uma Reunião Magna, que acontecerá no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Já a diplomação dos membros afiliados será associada aos simpósios científicos de cada região, no caso da região sul, está previsto para ocorrer na segunda quinzena de outubro de 2024.

Importância e significado da conquista

Cristina, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Instituição, que ganhou o posto de membra titular, destaca a alegria em receber o título. “É uma honra receber este reconhecimento. Me sinto profundamente grata por fazer parte desta Academia ao lado de brilhantes pesquisadores e pesquisadoras cujas contribuições significativas têm enriquecido o conhecimento científico. Minha expectativa é seguir contribuindo para a formação de recursos humanos qualificados e para o desenvolvimento da ciência no país.”

Para Renata, professora do Departamento de Estatística, ser uma afiliada da Academia é um incentivo para seguir com o trabalho. “A ABC é uma das mais prestigiadas sociedades científicas honoríficas do Brasil, ou seja, é uma organização que reconhece e homenageia pesquisadores que alcançaram destaque em suas áreas de estudo. Assim, sob uma perspectiva individual, integrar a ABC é um reconhecimento do meu mérito acadêmico e também uma oportunidade de fortalecer a pesquisa realizada na UFSM”, comenta

Representatividade na pesquisa

Cristina entende a importância da conquista, como mulher, em um cenário científico dominado por homens e a representatividade que carrega ao levar a UFSM a ocupar espaços como esse. “Sou a primeira mulher [da UFSM] eleita Membra Titular da ABC, me somo aos professores João Batista Teixeira da Rocha e Gilson Zeni, colegas do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológica. Nossa presença nos quadros da ABC confere visibilidade à UFSM, referenda a ciência de qualidade produzida na instituição e nos possibilita colaborar na construção de políticas que visam o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país. Minha eleição para a ABC também colabora para mudar o cenário masculinizado da Academia e para inspirar jovens pesquisadoras a buscar ou permanecer na carreira científica”, afirma a docente. 

Essa representatividade feminina carrega um peso ainda maior em uma eleição em que a maioria dos membros eleitos foram mulheres, com 60% das posições ocupadas. Segundo a ABC, esses números refletem a tendência da organização rumo à igualdade de gênero no topo da carreira científica, que é cada vez mais perceptível nos quadros da Academia. A organização também divulgou o alcance da equidade entre os membros afiliados, que já atingiu os 50%.

Renata chama a atenção para o protagonismo feminino da UFSM nas indicações e demonstra admiração pela colega de Instituição. “Nossa universidade possui muitos pesquisadores de alto nível. Inclusive, uma grande felicidade que tive ao receber a notícia da eleição é que a professora Cristina foi eleita este ano como Membra Titular da ABC. Em uma realidade de disparidade de gênero nos níveis mais altos da carreira científica, há um certo simbolismo no fato de as duas representantes da UFSM na lista de novos membros da ABC serem mulheres. Acompanho o trabalho da professora Cristina na PRPGP, e ela é uma grande inspiração para mim. Espero que agora eu também possa inspirar outras mulheres e meninas a confiarem em suas capacidades para contribuir para o avanço científico e tecnológico”.

Ambas acreditam que, aos poucos, participações e reconhecimento como os delas vão contribuir para uma mudança positiva no cenário científico.

Sobre a ABC

Fundada em 1916 no Rio de Janeiro, a ABC – na época chamada de Sociedade Brasileira de Sciencias – é uma organização independente, sem fins lucrativos e não governamental. A entidade reconhece o trabalho de cientistas que contribuem para o crescimento da pesquisa brasileira, por meio de estudos relevantes para o cenário nacional e auxilia no repasse de subsídios científicos que incentivem a criação de políticas públicas. O financiamento da organização vem de contribuições de membros individuais e corporativos, além do apoio financeiro de agências governamentais. Prestigiada por sua tradição, a Academia possui atualmente mais de 900 membros…”

PARA LER A ÍNTEGRA, inclusive com mais informações sobre a ABC, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Kuakuakuakuakua! E Dilma, a humilde e capaz, foi eleita Mulher Economista 2023 pelo Sistema Cofecon/Corecons. Descredito do Sistema. Precisa desenhar?

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