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ARTIGO: Empreendendo juntos: o poder da colaboração entre startups do InovaTec UFSM

A interação das empresas sediadas na Pulsar Incubadora Tecnológica

Anderson Silva, da Instabov (ao fundo), e Antônio Kaminski, da Fox Iot: interesses compartilhados (Foto Fabricio Dias/Divulgação)

Por Fabrício Dias / Da assessoria de imprensa do InovaTec UFSM Parque Tecnológico

Em um ecossistema de inovação, o contato entre startups é algo bastante comum. Conversas de corredor, happy hour, workshops, congressos, são alguns dos muitos exemplos de como esse contato pode ocorrer. Através deles uma startup conhece o trabalho da outra.

Quando a área de atuação do serviço prestado por uma é semelhante ou complementar ao da outra startup, essa interação entre empresas desempenha um papel crucial no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e na expansão de negócios, como destacado por empreendedores que têm seus negócios sediados na Pulsar Incubadora Tecnológica, vinculada ao InovaTec UFSM Parque Tecnológico.

A confiança é o alicerce fundamental dessa colaboração, conforme ressaltado por Paula Dalla Vecchia, CEO da Zeit. Em suas palavras: “a proximidade física não apenas reduz custos operacionais, mas também fortalece a confiança no trabalho conjunto” – exemplificando parcerias bem-sucedidas com empresas como Auftek e Bioagreen, que também integram o ecossistema de inovação do InovaTec UFSM Parque Tecnologico. Paula destaca que a qualidade do serviço baseada no conhecimento mútuo compartilhado é crucial.

Adriano Marques, da Auflex, e Paula Dalla Vechia, da Zeit: colaboração (Foto Paula Jung/Divulgação)

Além dessas perspectivas, a interação entre startups em projetos comuns é um aspecto indiscutível para o fortalecimento do ecossistema de inovação, como evidenciado pela importância destacada nas observações dos CEO’s sobre o tema.

Considerada uma das principais vantagens dessa interação, a oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências é algo muito valorizado. O ecossistema de inovação pode ser comparado a um imenso jardim, onde cada startup representa uma planta única e valiosa. Através da colaboração em projetos comuns, essas “plantas” se entrelaçam, permitindo um crescimento conjunto com benefícios mútuos.

Adriano Marques, CEO da Auftek, complementa essa perspectiva ao destacar que empresas que interagem e atendem às necessidades umas das outras são as que prosperam. Ele ressalta: “a troca de conhecimento no corredor e em eventos informais é fundamental para resolver problemas e identificar oportunidades de colaboração.”

Também destaca-se a colaboração entre elas como uma maneira inteligente de ampliar a eficácia e ultrapassar desafios individuais, principalmente quando há limitações de recursos. O intercâmbio de informações e perspectivas entre as startups enriquece o ambiente de inovação, proporcionando um fluxo constante de ideias e soluções criativas.

Outro benefício apontado por eles é a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas. Unindo forças, as startups podem combinar habilidades e recursos, aumentando sua competitividade no mercado. A colaboração possibilita o desenvolvimento de produtos ou serviços mais completos, alcançando um público maior e explorando novos mercados.

Fernando Moraes, CEO do InstaBov, enfatiza essa necessidade de parcerias estratégicas, exemplificando a colaboração com a Fox IoT. Para ele, “essas parcerias não apenas possibilitaram o crescimento mútuo, mas também tiveram impactos positivos no desenvolvimento e na segurança financeira de ambas as empresas.”

Para além das empresas citadas, a startup Weecaps também possui parceria estratégica com a Auftek. Outras startups que seguem o mesmo caminho são a Crops Team e o +Soja, que juntas desenvolveram uma plataforma visando reunir a expertise de cada uma.

Um ambiente de networking sólido também favorece que as startups interajam para impulsionar o crescimento econômico individual, assim como para criar uma cultura empreendedora estruturada. Quando participam de projetos em comum, as empresas estabelecem conexões valiosas com investidores, mentores e outros profissionais, contribuindo significativamente para o seu crescimento. Compartilham também experiências, desafios e conquistas, fortalecendo valores empreendedores, a criatividade e a resiliência, essenciais para enfrentar os desafios do mercado.

Desta forma, a interação entre startups da Pulsar Incubadora Tecnológica não apenas beneficia individualmente cada empresa, mas contribui para o avanço do ecossistema como um todo, consolidando-o como um ambiente propício ao desenvolvimento econômico e à inovação contínua.

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Um Comentário

  1. Internet of Things começou em 1982 com uma maquina de venda de Coca Cola ligada a Arpanet, antecessora da internet. GPS se os ianques desligarem o sinal ou modificarem para aumentar o erro acaba com muita coisa. Resumo da opera: não é ‘inovação’, é copia de coisas que ja são feitas no exterior ou até mesmo no Brasil. Não seria problema se não quisessem enganar o publico externo ignorante. Simples assim.

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