Da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, publicou nesta quinta-feira (25), edital para a distribuição de cestas básicas e kits de alimentos. Os itens serão entregues às famílias em situação de vulnerabilidade social nos municípios que se encontram em situação de calamidade ou de emergência pública.
Para o secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, a ação demonstra, mais uma vez, a preocupação do Governo do Estado e da Sedes em assegurar às famílias o direito à alimentação. “Serão investidos R$ 20 milhões na compra de mais de 75 mil cestas básicas e kits de alimentos. Esta ação está associada às atitudes de valorização do bem-estar das pessoas, começando pelos cuidados com a qualidade de vida, por meio do acesso a alimentos saudáveis para a população mais vulnerável. Nosso compromisso em enfrentar os desafios sociais é permanente, por isso reconhecemos a segurança alimentar como um direito fundamental”, explica.
A insegurança alimentar em famílias em situação de vulnerabilidade é uma realidade preocupante, que demanda abordagens específicas e sensíveis às necessidades destas comunidades. O enfrentamento à falta de alimentação adequada atinge, especialmente, os mais vulneráveis, que no Rio Grande do Sul pode chegar a 14,1% do total de habitantes.
De acordo com o edital, o objetivo é garantir a segurança alimentar de pessoas que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza, segundo dados do Cadastro Único para Sistemas Sociais (CadÚnico); e com ou sem Bolsa Família (PBF), daqueles residentes nos municípios atingidos pelas fortes chuvas, que tenham decretado situação de calamidade ou de emergência pública que aderirem à ação.
O alcance da ação é ainda mais abrangente ao integrar 700 produtores da agricultura familiar no processo. “Essa inclusão não apenas fortalece a cadeia produtiva local, mas também fomenta o desenvolvimento sustentável ao apoiar agricultores locais. Envolvendo esses produtores, o governo cria uma ponte crucial entre a produção agrícola e as comunidades vulneráveis, promovendo a autossuficiência e o desenvolvimento econômico. Como resultado, há ampliação da geração da renda e fortalecimento do desenvolvimento local e regional, e, especialmente neste cenário, onde parte da população vive ou está com insegurança alimentar”, frisa o secretário.
No Rio Grande do Sul, 80% das propriedades são consideradas como de agricultura familiar. Esse dado aponta a importância cada vez maior em se fomentar ações que incentivem o cultivo e a sucessão familiar, cada vez menor nas pequenas propriedades rurais. Além de valorizar a importância da categoria e a sua significativa participação no ecossistema produtivo.
Os municípios interessados em fazer adesão à Chamada Pública devem acessar o edital disponível no site www.social.rs.gov.br. O prazo para inscrição vai até às 18 horas, do dia 31 de janeiro de 2024.
Complementando a informação: esta foi uma baita ação articulada pelo Movimento Rio Grande Contra a Fome junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que liberou os recursos – R$ 20 milhões – do seu orçamento. Movimento Rio Grande Contra Fome, Parlamento estadual e Secretaria de Desenvolvimento Social uniram esforços e o resultado foi mais do que positivo.
Parabéns a todos os envolvidos.