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EDUCAÇÃO. Professorado federal define estratégias de luta durante congresso do seu sindicato nacional

Contrarreformas e defesa da Educação Especial: pontos-chave nas deliberações

Congresso do Andes-SN aprovou uma série de resoluções que guiará a categoria docente em nível nacional (Foto Divulgação)

Por Karoline Rosa (com informações do Andes-SN) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

No 42º Congresso do ANDES-SN, realizado na noite de quinta-feira (29), os professores e professoras das Instituições Federais de Ensino (Ifes) aprovaram uma série de resoluções que guiará a categoria nos próximos passos do seu Plano de Lutas. 

Uma das principais decisões foi a articulação da Campanha Salarial 2024 e 2025 com a resistência contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, conhecida como contrarreforma Administrativa, ou qualquer outra medida que ameace os princípios e diretrizes educacionais.

Além disso, destacou-se a oposição ao Novo Arcabouço Fiscal, que impõe limites ao crescimento das despesas da União, e à política tributária que favorece o grande capital em detrimento da classe trabalhadora.

Os delegados e delegadas aprovaram a luta por pautas específicas, dando ênfase aos pontos do Revogaço, que prejudicam não apenas a categoria, mas também outros setores da classe trabalhadora, como as contrarreformas previdenciárias e medidas administrativas restritivas. Além disso, reiteraram a luta pelo fim da lista tríplice na escolha de reitores, defendendo a paridade e a autonomia das instituições federais de ensino.

Outra decisão importante foi intensificar a luta pela destituição imediata dos interventores designados por governos anteriores e manter a pressão junto ao Congresso Nacional contra qualquer medida que vise limitar a democracia e a autonomia das universidades.

Educação Especial

De acordo com o professor e presidente da Sedufsm, Ascísio Pereira, o destaque da plenária seria a discussão sobre a TR 23 – Atendimento educacional especializado no ensino superior, que aborda a “Relação ao Atendimento Educacional Especializado no Ensino Superior Discutir e defender as ações afirmativas das IES em relação aos alunos com deficiência e com transtornos; profissionais com formação para o atendimento (professores de apoio); concursos públicos para profissionais na área da Educação Especial; capacitação e formação aos docentes dos IES para o Atendimento Educacional Especializado para os estudantes com deficiência; não aceitar alunos bolsistas (sem formação) para dar apoio à alunos com deficiência, pois a Educação Especial precisa de atenção especial também dos IES”.

“Nós na UFSM temos um pouco essa perspectiva, até porque temos um curso de Educação Especial, tem professores da área e temos também os técnicos em assuntos educacionais, que são especialistas em educação especial. Esses colegas trabalham com a atenção para as diversas necessidades especiais dos(as) alunos(as) da instituição. Basicamente a defesa dessa TR, é a defesa de que seja feita essa exigência ao MEC, às instituições e as Universidades para que tenha esse acompanhamento, penso que esse foi o debate mais interessante e produtivo da noite”, destaca Ascísio…”

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