Por Pedro Pereira
Classificado como líder invicto de sua chave, o Juventus, que representa o Riograndense, entra em campo no sábado da próxima semana, dia 16, para disputar as quartas de final do Gauchão de Clubes de Camisa de Futebol 7 contra o Inter de Santa Maria. Neste torneio, cada equipe da modalidade representa uma agremiação do futebol de campo tradicional. O Alvirrubro é defendido pelo time do The Black’s, também da cidade. O duelo acontece a partir das 16h, no Complexo Esportivo Soledade, em Porto Alegre.
As semifinais e a decisão do título serão realizadas no domingo, 17. Com quatro vitórias e um empate, o Periquito se confirmou na 1ª posição na última etapa do certame com o triunfo sobre Oriente, retratado pelo “Peñarol”, de Guaíba. Contudo, na visão de Diego Domingos, técnico do esquadrão do Coração do Rio Grande, a boa colocação na chave passa pelos resultados iniciais.
“As vitórias nas duas primeiras rodadas nos impulsionaram para fazermos uma boa campanha. No decorrer do campeonato, a gente esperava terminar a fase de grupos em primeiro porque, na última rodada, o confronto direto nos dava essa possibilidade. Pelo que a gente já acompanhava do Oriente, a gente tinha condições de ganhar”, confessa o treinador, que definiu o êxito em Santa Maria como o fator para a conquista da vaga: “esses pontos já nos deixaram praticamente classificados”.
O único perigo sofrido pelos representantes do “Time dos Ferroviários” até o momento foi diante da ACPF, que defende as cores do Brasil de Pelotas. A única vez que o Juventus não terminou um confronto à frente no placar foi contra o Xavante, com o duelo finalizando em 2 a 2. Para Domingos, porém, o resultado não foi surpreendente.
“Eles são a pedra no nosso sapato. A gente perdeu para eles uma vez, em Rio Grande, e na terceira rodada do Gauchão de Camisas, em Novo Hamburgo, empatamos. Por último, na Recopa, a gente conseguiu uma vitória em cima deles, o que também nos possibilitou passar de fase na competição. É uma equipe difícil, entrosado, organizado, que pode surpreender”, afirmou o comandante.
Clássico é clássico
Diferente do Riograndense que, no futebol de campo tradicional, tem 19 vitórias a mais que o Inter-SM, o clássico santa-mariense de futebol 7 é mais equilibrado. Ao todo, são 3 triunfos a favor tanto do Juventus quanto do The Black’s, além de 1 empate. Segundo o treinador do elenco do Periquito, entretanto, há algo a mais em representar o tradicional time da zona norte do Coração do Rio Grande no confronto e na competição, que une as agremiações em sua opinião.
“A sensação de defender o Riograndense é única. Eu não sou de Santa Maria, mas moro aqui desde 1999 e vejo a dificuldade do clube. Isso reflete muito para nós, porque a Juventus também é um time de operários que tentam buscar o melhor. Não é fácil. A gente tenta, tenta e tenta buscar apoio e não consegue. A gurizada está agarrada ao propósito de querer fazer o máximo pelo time da cidade”, garantiu Domingos.
Apesar da classificação e do bom momento que o plantel vive, o técnico afirma que “clássico é clássico, decidido nos mínimos detalhes. Quem errar menos vai avançar às semifinais e eu sei que é guerra, no bom sentido”. No restante do mata-mata, ele acredita que, embora as equipes de Porto Alegre levem certa vantagem, nenhum participante fica para trás.
“Vamos ter grandes times no mata-mata. A gente sabe que os representantes da capital levam vantagem, com alguns mais bem preparados que os times do interior, mas a nossa vontade e a nossa garra às vezes prevalece. A maior dificuldade será o clássico, depois a gente vê o que vai acontecer. Mas estamos esperançosos. Vamos estar preparados”.
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