Coluna Observatório. Sem CCs ou um mecenas para sustentá-los, partidos somem. Literalmente
Até onde vai o conhecimento deste colunista (louco para ser desmentido), mesmo os principais partidos políticos de Santa Maria não têm nunca uma sede que seja permanente – que possa se transformar em referência física na qual possam se encontrar os dirigentes, militantes ou simpatizantes ou mesmo os interessados em aderir.
Neste momento, salvo melhor conferência, são duas as siglas com um cantinho para chamar de seu. O PMDB (a exemplo do PT quando estava no poder) mantém uma sede. O PSOL, o (quem sabe) mais abonado partido da Esquerda, também.
Os petistas, enquanto isso, quando se reúnem, o fazem num dos escritórios políticos de seus deputados, revezando-se entre os de Paulo Pimenta e Fabiano Pereira. O PDT e o PP, para ficar só nos grandões, Observatório (talvez por ignorância) desconhece. Da mesma forma que os demais, menores e menos aquinhoados economicamente.
Resumo da ópera: Se não há um conjunto de cargos de confiança que ajudam a manter a agremiação ou um mecenas, as estruturas partidárias são extremamente frágeis. A exceção são os anos eleitorais. E municipais, acrescente-se.
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