Por Pedro Pereira
Neste domingo (24), acontece a primeira edição da Taça SM de Futsal Feminino de Base, no Centro Desportivo Municipal (CDM), a partir das 8h. Com organização da Liga Santamariense de Futsal (LSF) e apoio da Prefeitura, a competição será disputada nas categorias sub-13 e sub-16, com sete clubes e 12 times envolvidos ao todo. A transmissão acontece no Facebook da entidade e as entradas para assistir aos jogos presencialmente podem ser adquiridos no valor de R$ 5.
No sub-13, brigam pelo título as equipes da URFF, de Roque Gonzales, do Bola Pra Frente, de Restinga Sêca, e das agremiações santa-marienses Dínamo e Projeto Futuro. O sub-16, por outro lado, foi separado em duas chaves. No grupo A, estão o AGA, de Agudo, o Projeto Futuro, o Projeto Futsal, de Pinhal Grande, e um dos elencos da URFF, que enviará dois planteis para o Coração do Rio Grande.
No grupo B, ao lado do outro time de Roque Gonzales, estão o Dínamo, o Bola Pra Frente e o “Bonekas”, de Júlio de Castilhos. Em cada categoria, o campeão, o vice-campeão e o 3º colocado serão premiados com troféus e medalhas. Ainda, o esquadrão menos vazado, as goleadoras e a equipe mais disciplinada receberão honrarias individuais. No dia 10 de março, a LSF promoveu a III Copa SM de Futsal Feminino.
De acordo com Sonia Marinho, representante da Liga, esta será a primeira vez que a cidade de Santa Maria sediará uma competição de base de futsal, no naipe feminino. Ex-salonista, como também atleta de futebol de campo aposentada, ela declara que teve um percurso no esporte marcado por estigmas de preconceito e, atualmente, busca proporcionar uma realidade melhor para as jovens jogadoras de futebol de salão.
“Agora que a Liga Santamariense de Futsal foi retomada com um trabalho diferenciado, embora muitas vezes criticado pois o que é diferente geralmente não é aceito pelo medo da mudança, as expectativas para esse torneio do dia 24 são de construir um espaço de visibilidade, prática e permanência no futsal para meninas e adolescentes. Isso, quebrando as barreiras discriminatórias com o incentivo da família”, contou a dirigente.
A ideia de Sonia é que, com esta competição, sejam criadas estratégias para o reconhecimento e a valorização das jovens interessadas na modalidade desde a base. “Este torneio representa muito mais que uma ação esportiva. É um símbolo de empoderamento para as meninas que participam e para a comunidade. Com certeza, um sonho de todas as pessoas que trabalham com o futsal feminino. Estamos num momento que precisamos mostrar, dentro e fora das quadras, a força das mulheres em esportes culturalmente masculinos. A LSF quer fazer parte desse movimento de fortalecimento e inclusão”, afirmou Sonia.
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