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BASTIDORES. Os discursos pós-janela partidária na Câmara e doação de terreno para o “Minha Casa…”

Manoel Badke e Danclar Rossato não poupam algumas alfinetadas. Em quem?

Por unanimidade, edis aprovaram doação de terreno para abrigar residências do Minha Casa, Minha Vida (Foto Luísa Monteiro/Câmara)

Por Maiquel Rosauro

Os vereadores de Santa Maria aprovaram, nesta terça-feira (9), o Projeto de Lei 9764/2024, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a doação de um terreno do município ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), representado pela Caixa Econômica Federal. A área, de 25 mil metros quadrados, está localizada na Avenida Oswaldo Cruz, no Bairro KM 3, a 90 metros da BR-158.

No local, serão construídas 340 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, com foco em famílias com renda mensal de até três salários mínimos. A matéria tramitava em regime de urgência e foi aprovada por unanimidade.

Ficou para complicar

A sessão desta terça foi a primeira após o encerramento da janela partidária. Logo, alguns parlamentares aproveitaram para comentar sobre o destino escolhido. O primeiro a tratar do tema foi o presidente da Casa, Manoel Badke – Maneco, que decidiu permanecer no União Brasil (UB), sigla que tem o médico José Haidar Farret como pré-candidato a vice-prefeito.

Maneco disse que lutará com todas as suas forças para não ver seu partido junto ao PT no pleito de outubro. Também criticou Farret, a quem culpa por ter destruído a vida política do ex-prefeito Evandro Behr.

O presidente da Câmara também disse que ajudará a coordenar a campanha do Republicanos ao Legislativo, sigla que tem seu filho, Guilherme Badke, como pré-candidato ao Parlamento.

Abraçado à novidade

O vereador Paulo Ricardo Pedroso fez um eloquente discurso sobre novidades, relatando os avanços da humanidade, na ciência, na arte, na moda… apontando que é preciso estar com a mente aberta para colher os frutos da inovação e do progresso.

Essa foi a forma que Paulo Ricardo encontrou para justificar que a novidade na sua vida é o PSD, legenda que ele resolveu se entrincheirar após, surpreendentemente, deixar o PSB no último dia da janela partidária.

O ex-socialista disse que nunca foge da luta e apontou que representará com orgulho sua nova legenda.

Palavra, caráter e ética

O vereador Danclar Rossato (PSB) usou a tribuna logo após o discurso de Paulo Ricardo. Ele não citou o nome do ex-colega de bancada, mas disse que lá no lugar de onde ele vem, a Linha Soturno, em Nova Palma, as pessoas têm palavra, caráter e ética.

Danclar era cotado para se filiar ao Podemos, mas disse que continua no PSB por lealdade ao partido. Também afirmou que o PSB é a legenda da oportunidade.

Bom trabalho!

O vereador Rudinei Rodrigues – Rudys (MDB) relatou que seu partido realizou 146 filiações no dia 4 de abril, o que mostra a força do MDB. Também disse que é pré-candidato à reeleição na Câmara.

Em seu discurso, Rudys foi gentil com Tubias Callil, parlamentar que deixou o MDB e rumou para o PL. Ele desejou um bom trabalho tanto ao ex-colega de legenda quanto a Roberta Pereira Leitão e João Ricardo Vargas, que deixaram o PP e seguiram para o PL.

Cadê os vereadores?

Pablo Pacheco (PP) tentou discursar ao final da sessão desta terça (9), mas não conseguiu. O motivo? Faltou quórum no Plenário e a sessão precisou ser encerrada.

O Regimento Interno determina que a sessão deve ter, no mínimo, um terço dos parlamentares presentes. Ou seja, sete edis. Mas quando Pacheco tentou discursar só restavam na Casa, além do progressista, Givago Ribeiro (PSDB), Valdir Oliveira (PT), Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Getúlio de Vargas (Republicanos) e Maneco.

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Um Comentário

  1. A massa não dá a minima para discursos no Casarão. Behr maioria não lembra quem foi. Farret, causa estranheza aos que sairam daqui, virou sombra de Aideti do PT. Resumo da opera: ‘democracia é cara’, um monte de dinheiro em instituições estéreis.

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