BASTIDORES. O que Pozzobom disse a Lula, Riesgo indignado e ambulatório de campanha em Agudo
"Não justifica”, disse o novista, sobre aqueles que compram água em demasia
Por Maiquel Rosauro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Santa Maria, nesta quinta-feira (2), onde realizou uma reunião com lideranças gaúchas, na Base Aérea, sobre as estratégias e articulação com a União para o enfrentamento às chuvas. O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) esteve presente e solicitou, de imediato, resgate e acolhimento aos atingidos pelas enchentes.
“Resgate, salvar vidas. Não tem outro caminho agora. Isso é a coisa mais imediata que nós temos”, disse Pozzobom.
Na sequência, o tucano reivindicou o acesso às rodovias federais e a reconstrução das cidades com agilidade.
“Hoje, no interior do município, eu tenho 17 pontes que caíram. Além de ter um prejuízo dentro do município, estamos prejudicando a agricultura familiar, aqueles pequenos agricultores que mais precisam neste momento. Temos desabastecimento nos supermercados e não conseguimos trazer a agricultura familiar, que utilizamos 100% nas cozinhas comunitárias e 43% na merenda escolar”, disse Pozzobom.
O prefeito ainda sugeriu a Lula montar um plano de trabalho geral de reconstrução das cidades.
Indignação
O ex-deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Santa Maria, Giuseppe Riesgo (Novo), utilizou suas redes sociais para fazer uma crítica àqueles que “foram ao mercado e compraram toda a água possível e inimaginável”.
“Não justifica. A não ser que seja responsável por uma grande quantidade de pessoas”, disse Riesgo.
Nos últimos dias, viralizaram nas redes sociais imagens de pessoas com carrinhos de supermercados lotados de galões de água mineral.
Agudo
O município está montando um ambulatório de campanha – na base de pousos e decolagens, no Pavilhão Evangélico – onde irá alojar pacientes que necessitam de atendimentos especializados, como hemodiálise, e gestantes em situações de emergência que necessitam de transporte aéreo para atendimento especializado. Confira nas imagens abaixo.
Riesgo, o cara do “cada um por si e ninguém por todos”, indignado com a “regulação” do mercado? Ué, bateu a cabeça?
Riesgo é do ramo juridico apesar de não ter, aparentemente, exercido. E compreensivel o ‘modo de pensar’. Para começo de convesa ninguém precisa da aprovação moral dele para nada. E o trabalho de se indignar e ‘desindignar’ depois. Problema seguinte é esperar que todos se comportem de forma racional e colaborativa, ignorando seus proprios interesses e ‘confiando nos outros(as), no poder publico e nas empresas’. Porque depois criaturas ficam na m. e ninguém aparece para ajudar. Perdem-se no meio da estatistica. Vide Corsan, existe um ‘rodizio’ (que é um racionamento) que atinge uma porcentagem variada (o maior que a empresa pode anunciar) e é feito uma gestão de expectativa (daqui um pouquinho a agua vai voltar). Dai quem não armazenou agua pensa: certos os que armazenaram. Resumo da opera: os adjetivos e exortações ‘bonitas’ da classe media pollyanica não muda nada na vida da plebe rude. Alas, bem mesmo é quem tem grana e poço artesiano em casa.