CHUVA. Cinco famílias são retiradas da Vila Canário devido a risco de deslizamento no Morro do Cechella
São 11 moradores que, voluntariamente, optaram por deixar a área de risco
Por Gabriel Marques e Lenon de Paula / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal
A Prefeitura de Santa Maria permanece em alerta para retirar os moradores das áreas de risco no entorno do Morro do Cechella. A comunidade das vilas Canário e Loteamento Nossa Senhora Aparecida (Vila Churupa), no Bairro Itararé, foi instruída a sair dos locais, neste sábado (11), diante do risco iminente de deslizamento de terra.
Com a mobilização de diversas secretarias do Município e de órgãos de segurança, cinco famílias da Vila Canário aceitaram sair de suas casas neste momento de perigo. Elas foram acolhidas por familiares e darão encaminhamento à solicitação do aluguel social. Os moradores da Nossa Senhora Aparecida optaram por permanecer em seus lares.
“Estamos trabalhando na orientação e conscientização dos moradores para cumprirmos a decisão judicial. A nossa conversa é constante com a população das áreas de risco e já conseguimos fazer o transporte dos móveis e dos animais domésticos de algumas famílias que aceitaram sair do local. Vamos acolher todas essas pessoas em um local seguro, por meio da Lei do Aluguel Social, que vai custear o valor para essas famílias que foram afetadas pelas fortes chuvas. Nossa prioridade é salvar vidas”, afirmou o prefeito Jorge Pozzobom.
Dois caminhões foram utilizados para a retirada dos pertences das pessoas que concordaram em deixar as áreas de risco. Uma equipe de seis voluntários atuou na retirada e carregamento dos móveis, eletrodomésticos e demais pertences das famílias. Os moradores que são tutores de animais também receberam a garantia de que seus pets estarão seguros. Quatro cães foram recolhidos e encaminhados à Rede de Apoio para Animais Resgatados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Para o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Wagner Bitencourt, a iniciativa da Prefeitura cumpriu a determinação judicial que visa evitar novas tragédias nas localidades que circundam o Morro do Cechella.
“A Prefeitura segue presente aqui com todo um aparato, com toda uma estrutura para poder fazer a realocação de famílias que preferiram ficar num local seguro. A nossa missão aqui é salvar vidas, fazer com que as pessoas estejam acolhidas e cientes de que a Prefeitura está ao lado delas. Vamos tirar todas as dúvidas das famílias sobre o programa do aluguel social e direcionar essas pessoas para uma moradia em que elas vão escolher”, frisou o chefe da pasta.
A Lei do Aluguel Social foi sancionada e está em execução. Já existem famílias interessadas com contratos de aluguel prontos para serem assinados, bem como uma mobilização do setor imobiliário. A estimativa é que a partir de segunda-feira (13), as primeiras famílias contempladas comecem a viabilizar a mudança para um novo lar.
“A Prefeitura segue atuando constantemente para esgotar todas as possibilidades de diálogo, de convencimento. E sensibilidade da comunidade para que ela saia dos locais onde o nosso objetivo é preservar a vida de todos elas”, reforça o procurador-geral do Município, Guilherme Cortez.
Ainda na manhã deste sábado, um carro de som seguiu percorrendo as proximidades das localidades que circundam o Morro do Cechella com mensagens de alerta e orientação para retirada dos residentes das vilas Canário (extremo norte), Nossa Senhora Aparecida (também conhecida como Churupa, à sudeste) e Bürguer (ao sul, entre o morro e a Vila Pércio Reis), no Bairro Itararé.
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