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LUNETA ELETRÔNICA. A retirada de moradores das áreas de risco, três anúncios do governo estadual

Entulhos retirados, bem-estar de mães desabrigadas, mutirão de documentos

Possibilidade de religar energia elétrica nas vilas Canário e Chorupa é rechaçada pela administração (Foto Marcelo Oliveira/Prefeitura)

Por Paulo André Dutra

* A energia elétrica não será religada na área onde há risco de novos deslizamentos no Morro Cechella e os moradores das vilas Canário e Churupa precisam deixar o local. Sem margem para dúvida.

* Esta foi a afirmação do prefeito, vice-prefeito e secretários em reunião na manhã desta sexta-feira (10) no gabinete do prefeito com moradores do local e seus advogados.

* Segundo os moradores, a falta de energia é uma negligência do município, inclusive impossibilita de se mobilizarem para sair da região. Argumentam, também, que alguns pontos das vilas não apresentam risco. Assim, condicionam a saída ao religamento da eletricidade.

* “A área é identificada, tecnicamente, como de risco. Apesar de existir a alegação que em alguns pontos não há risco, temos o relato técnico que toda a localidade está em perigo devido ao risco de colapso do Morro do Cechella. Apesar da preocupação legítima de cada um defender suas casas, nossa preocupação é com a vida de cada um de vocês”, pontuou o vice-prefeito Rodrigo Decimo durante a reunião.

* A recém-aprovada Lei do Aluguel Social pode ser a solução para o impasse.

Outros mutirões de limpeza serão realizados ao longo deste mês (Foto João Vilnei/Prefeitura)

* Se aproxima das 200 toneladas o volume de resíduos e materiais inservíveis recolhidos pela Prefeitura em áreas atingidas pela enchente.

* Durante a semana, saíram 33 toneladas do Campestre do Menino Deus, 39 toneladas na Vila Ipiranga (Passo das Tropas), 4 toneladas no Km 3 e 30,5 toneladas em ações no Passo das Tropas e Avenida Sol Poente (Lorenzi).

* No Bairro João Goulart, o recolhimento foi realizado pelos moradores com o auxílio da Construtora Jobim.

* Metade do 13º salário dos servidores estaduais será pago até 15 de junho, anunciou o Governo do Estado na tarde desta sexta-feira. Este é o prazo limite. Representa 900 milhões de reais liberados.

* Além disso, o Banrisul vai possibilitar a prorrogação de quatro parcelas dos contratos de empréstimo consignado em andamento. A solicitação não é automática e deve ser feita via aplicativo.

* R$ 31,6 milhões serão liberados para a rede hospitalar, a fim de apoiar hospitais que estão realizando atendimentos de retaguarda às vítimas do desastre.

* Outros R$ 10 milhões serão pagos aos municípios para contratação de profissionais de saúde mental.

* Para a segurança pública, o programa Mais Efetivo será ampliado.A ideia inicial era convocar os militares que entraram para a reserva nos últimos cinco anos, mas o prazo será aumentado para dez anos.

* “Recomeçar é preciso”. O mutirão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para a emissão de documentos pessoais dos atingidos pela enchente começou por Santa Maria nesta sexta-feira (10). 55 atendimentos foram realizados: 21 na Igreja Santa Catarina pela manhã e 34 no CDM, à tarde.

* Na próxima semana, a ação vai atender os desalojados que estão abrigados em casas de parentes e amigos. “Dar a oportunidade para que as pessoas regularizem a situação documental é importante, pois logo serão abertas inscrições para auxílios e sem documentos não será possível a solicitação”, afirma o juiz do TJRS Thiago Tristão Lima.

Denominada “Dia do Bem-Estar e Saúde”, a iniciativa foi do Rotary Club Santa Maria Imembuí e Cebratec, com o apoio do governo municipal (Foto João Alves/Prefeitura)

* Segundo ele, quem é de Santa Maria pode ter os documentos em até quatro dias. Para outras cidades, entre 30 e 60 dias.

* Alento no momento difícil: 35 mães abrigadas no CDM e na Igreja Santa Catarina tiveram uma noite de cuidados de beleza e saúde na noite desta quinta-feira (9).

* Foi realizada por cerca de 40 voluntárias e também reservou um espaço kids com filmes, brinquedos, materiais para desenho e quitutes para entreter as cerca de 20 crianças que vieram com suas genitoras.

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Um Comentário

  1. Sem duvida é melhor que os moradores deixem os lugares sob risco. Porém, se um locador não pode mandar desligar a energia de um imovel para forçar a saida de um locatario, cabe ação de indenização. Desconheço a legislação que embasou a medida, bastante autoritaria diga-se de passagem. Se algo de ruim acontecer por falta de iluminação no local a conta todos sabem de quem é. Correto, salvo melhor juizo, seria provocar o judiciario e obter a ordem de evacuação.

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