Por Claudemir Pereira / Editor do Site
– Aparentemente, o lado canhoto da política santa-mariense está definido para outubro.
– Há um candidato certo, o petista Valdeci Oliveira, aliado com um partido de centro, o União Brasil, que coloca o vice, o ex-prefeito José Haidar Farret.
– Pra não dizer que está tudo certo, o PSol também diz que lançará candidato, fortalecendo a canhota-canhota. Mas não há nome ainda.
– A lambança, porém, parece se concentrar no lado destro da política local. Nesse campo, há dois candidatos postos e um partido maior ainda sem definição.
– Giuseppe Riesgo parece fincar mesmo sua bandeira e vai concorrer a prefeito pelo Novo.
– Também se mostra até aqui irredutível o vereador Tony Oliveira, que, através do Podemos, não dá sinais que abdicará da própria candidatura à prefeitura.
– Enquanto isso, o PL, consolidado como o maior partido da direita nativa, com quase o triplo de filiados dos outros dois somados, pouco mais de 900, não sabe ainda quem defenderá sua bandeira.
– Dado esse contexto, o colunista reproduz papo entre Giuseppe Riesgo e Roberta Leitão, ele pré-candidato do Novo, ela presidente do PL.
– A conversa curta aconteceu na parte visível de um grupo de WhatsApp a que o escriba teve acesso.
– Fala Riesgo, para Roberta: “seria muito bom se o PL se juntasse conosco para termos uma candidatura forte de direita. É hora de nos unirmos contra o PT e não nos dividir”
– Ao que a líder do PL responde, de primeira: “seria. Aceita ser vice, se estivermos melhor na pesquisa?”
– Não se sabe a resposta do novista, mas acerca da pesquisa, a presidente se refere a um levantamento que está sendo promovido pelo PL, ainda sem resultado conhecido.
– E que, numa resposta, aí a Tony Oliveira, do Podemos e também integrante do grupo, deixou claro ser também “qualitativa” e não apenas quantitativa.
– E por quê? “Não vai medir apenas intenção de voto, mas nos dar o perfil que a cidade quer como gestor”. Cá entre nós, faz sentido.
– Mas o fato objetivo é que a direita santa-mariense ainda não sabe com quem vai e como vai para a disputa. Mas poderá ou não ser forte, conforme jogar o jogo. Será?
– Se encaminha para uma definição, de todo modo, a candidatura que se pretende de Centro-Direita, para a disputa de outubro. Ao que tudo indica, Rodrigo Decimo e o PSDB terão mesmo a parceria do PP.
– Ainda há uma questão interna no Progressistas, que enfrenta resistência a essa aliança, mas cada vez mais restrita.
– Quem representa essa reação ao acordo, embora não seja a única, é a agora ex-vice-presidente da sigla, Sandra Rebelato.
– Como se pode ver na imagem acima, do ofício do qual o colunista tem cópia, a divergência é clara. Mas tende a ser suplantada pela vontade que, aparentemente, virou maioria no PP.
– De todo modo, uma tentativa de conciliação deverá ser buscada. Pode ser esta, inclusive, a origem do adiamento da reunião marcada originalmente para o dia 23.
– Agora, o presidente Pablo Pacheco convocou o Diretório para o dia 4. Casualmente um antes da necessária desincompatibilização de secretários que queiram concorrer a prefeito ou vice.
– Aliás, há quem aposta também para meados de junho o lançamento da aliança com o PSDB de Decimo, que tende a ter Lucia Madruga, do Progressistas, como vice.
– A novidade é que, além do PP e do Republicanos, já certo, a coligação contaria com também o PSB, do vereador Danclar Rossato. E outras siglas estariam sendo “buscadas”. A conferir.
Sandra já estava na hora de largar o osso. Tony candidato a prefeito é piada.
O diabo os cria, Deus os separa e por si eles se juntam, dizia um sábio campeiro.