Por Pedro Pereira
Na madrugada do domingo (9), o ex-meio-campista do Inter de Santa Maria, Bruno Agnello, garantiu o vice-campeonato da “Kings World Cup” de 2024, versão alternativa da Copa do Mundo de Futebol 7, pelo clube brasileiro “g3x FC”, no México. O atleta, que hoje tem 38 anos e é aposentado do futebol tradicional, fez parte do elenco alvirrubro que disputou o Campeonato Gaúcho Série A de 2010 e chegou a balançar as redes do Estádio Presidente Vargas em partida contra o Juventude, naquela edição.
Apesar do gol na Baixada, marcado de fora da área – clique aqui para ver o lance -, o duelo terminou em 4 a 2 a favor do rival e o então jogador profissional vestiu o branco e vermelho em apenas mais um jogo, diante do Grêmio. Após este último confronto, Agnello sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito, conforme relatado pelo médico da agremiação na época Anibal Rolim à GZH, o que o afastou dos gramados até o fim daquela temporada.
Na modalidade disputada por 11 atletas, o ex-futebolista iniciou a carreira nas categorias de base do Santos e, além do Inter-SM, defendeu as cores de clubes como Portuguesa Santista, Volta Redonda e Juventus (de São Paulo). Fora do país, atuou por equipes de Portugal e da América Latina, até se aposentar oficialmente em 2018. Neste ano, foi convidado pelo streamer brasileiro Alexandre Borba, o Gaules, para representar o g3x FC na Kings World Cup.
Copa do Mundo “alternativa”
A competição, que começou no dia 26 de maio e é organizada pelo ex-zagueiro espanhol multicampeão pelo Barcelona, Gerard Piqué, nada mais é que uma versão alternativa da Copa do Mundo de Futebol 7, por conta das regras. No torneio, uma partida começa, por exemplo, com apenas um jogador de linha e o goleiro para cada lado. Com o passar dos minutos, os outros membros do elenco vão entrando em campo até que os dois times contem com 7 integrantes.
Além disso, antes dos jogos, as equipes recebiam cartas secretas com “poderes especiais” que poderiam ser utilizadas ao longo do confronto. Nestes recursos, os treinadores dos esquadrões tinham a chance de fazer com que os gols valessem o dobro ou, até mesmo, que um atleta adversário fosse suspenso por quatro minutos. Da mesma forma, os “presidentes” de cada clube participante poderiam bater um pênalti no momento que mais fosse apropriado, em cada disputa.
O g3x FC, de Agnello, chegou ao vice-campeonato da Kings World Cup ao cair para o “Porcino FC”, da Espanha, pelo placar de 5 a 3, na grande final. Esta foi a primeira edição do certame com a presença de times brasileiros – além da equipe do ex-Inter-SM, a “Furia FC” representou o verde e amarelo. No próximo ano, a expectativa é de que seja criada uma liga brasileira com as regras “alternativas”.
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