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Fiasco. Participação dos gaúchos, na Consulta Popular do governo do Estado, cai pela metade

Pode-se utilizar o discurso que quiser. Ele existe aí para isso mesmo. O exercício de retórica vale, como não. Mas a verdade é que, sem apoio, discreto, com o fim das assembléias preparatórias (que já eram discutíveis, pelos horários, pelo menos em Santa Maria, em que eram realizadas), e apressada, a Consulta Popular do governo do Estado foi um verdadeiro fiasco.

 

Dos quase 730 mil que participaram em 2006 (726 mil), foram 359 mil agora. Se isso é pouco? Obviamente que é. Apesar do esforço de uns e outros, verdadeiros heróis na defesa da necessidade de participação – caso do presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Centro, Caio Jordão – o resultado foi pífiio.

 

No entanto, como o discurso aceita tudo, confira o material enviado aos veículos de comunicação pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini, acerca do anúncio do resultado da Consulta, feito pela governadora Yeda Crusius. A seguir, na íntegra:

“Consulta Popular conquista 369.417 eleitores

Apesar da nova metodologia, de menos recursos e do tempo reduzido para organização, 369.417 cidadãos manifestaram confiança no processo de participação popular do Rio Grande do Sul em 2007. O resultado – que supera as expectativas iniciais – foi anunciado nesta quarta-feira (29) pela governadora Yeda Crusius, durante a 30ª Expointer, em Esteio. “Mais importante do que o voto em demandas para sua região foi a valorização da cidadania e a validação da Consulta Popular como um patrimônio do povo gaúcho”, destaca o secretário de Relações Institucionais, Celso Bernardi.

Na avaliação de Bernardi, o gesto de confiança manifestado pelos eleitores e parceiros do governo na organização – Coredes, Famurs, AGM e Uvergs – só poderá ser retribuído com o continuado aperfeiçoamento do instrumento de participação e com o resgate dos compromissos assumidos. “Mesmo diante das dificuldades financeiras, a governadora decidiu manter a Consulta Popular, vendo nela a mais eficiente ferramenta de interlocução entre o Estado e os cidadãos”, reconhece Bernardi.

O secretário de Relações Institucionais assinala que a primeira prova de valorização da Consulta Popular foi dada pelo Governo ao assumir débitos passados e acordar cronograma para seu pagamento, “embora valor bem menor do que o de anos anteriores, os $ 40 milhões disponibilizados em 2007 serão honrados no tempo certo”.

A característica “de transição” da Consulta Popular deste ano, servindo como processo pedagógico para que o Governo apresentasse à sociedade a situação das finanças públicas estaduais, também é enfatizada por Celso Bernardi. “Assim, foi possível justificar a prioridade de se alcançar o equilíbrio das contas para preservação da qualidade dos serviços públicos e ampliação da capacidade de investimentos”, acrescenta o coordenador geral da Consulta.”

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Participação na Consulta Popular cai quase pela metade no Estado”, publicada pelo ClicRBS, com informações da Rádio Gaúcha.

Leia outras informações oriundas da assessoria de imprensa do Palácio Piratini, clicando aqui.

 

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