IMPRESSA. Na coluna desta sexta, a campanha que, assim, repentinamente, passou da calmaria ao furacão
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 23 de setembro, no jornal A Razão:
A dez dias do pleito, furacão na campanha
De repente, o que era calmaria virou furacão. Ou tufão. A civilidade foi para as cucuias e os ataques e contra-ataques se instalaram. Sobretudo no meio cibernético. Mas com inevitáveis consequências fora dele.
Não há informações precisas, mas ao menos meia dúzia de ações pode aportar à Justiça Eleitoral. O bom ambiente, que já começava a ficar nervoso, foi ao beleléu com a divulgação, no Feicebuqui, de falsa pesquisa atribuída ao Ibope – o que obrigou o principal instituto do País a lançar nota afiançando não ter feito qualquer levantamento.
Até agora, gente com o mínimo de bestunto não consegue entender como alguém pode supor, nesses tempos de informação ultrarrápida, que o desmentido não chegasse a jato. E que o possível lucro se transforma em prejuízo bem rapidinho.
Mas, enfim, é esperar que tenha sido apenas um episódio. Do contrário, a maionese poderá desandar. Com prejuízos ao processo democrático, até aqui na devida paz.
APESAR DA TENSÃO…
Não obstante os solavancos extra-campo das últimas 48 horas de campanha, continuam os papos acerca de alianças pontuais para o segundo turno. Ou, numa expressão: quem apoia quem, no caso de não chegar à etapa final.
…O PAPO NÃO PARA
É evidente que ninguém confirma papo algum, inclusive para não desmobilizar a militância. Mas o pragmatismo já se impõem, nuns e noutros. E até apostas sobre quem poderá ir com quem, se não chegar ao segundo turno.
PRIMEIRO TURNO VAI…
Apesar das conversas iniciais visando apoios no segundo turno, é evidente que um fator será determinante para saber o valor da adesão. Lembrando que, quanto mais explícita for, maior será o ganho político posterior.
…DEFINIR O CACIFE
Para isso, porém, é necessário um desempenho quantitativo relevante. Desenhando: quem tiver menos de 5% no turno inicial não será recusado, mas o cacife será mais minguado e a fatia política virá na mesma proporção.
Bah, Claudemir, ainda bem que a gente dispõe desta tua coluna pra nos dar um panorama do que está acontecendo. Pra quem vive na correria do dia a dia e mora longe de Santa Maria fica um pouco difícil de acompanhar o desenrolar de certas situações daí.
Continue com este belo trabalho e nos informando diariamente.
Tu é “os olhos e os ouvidos” de muita gente.