Por Pedro Pereira
Acontecem nesta terça-feira (20) as semifinais do Campeonato Municipal de Handebol, no naipe feminino, no Centro Desportivo Municipal (CDM). O mata-mata será aberto com um duelo entre times da mesma agremiação: às 19h30min, o elenco adulto e a divisão de base do HFSM fazem o primeiro jogo da noite. Depois, às 20h30min, a equipe A da UFSM encara as gurias do Projeto Hand. A entrada para assistir às duas partidas é gratuita.
Os esquadrões que entram em quadra nesta semana garantiram as vagas ao mata-mata ao acabarem a fase inicial do Citadino entre as quatro primeiras posições da tabela. Do topo da lista à última colocação da zona de classificação, em ordem: HFSM, UFSM A, Projeto Hand e HFSM Base. Na sequência, fora do “G4”: HFSM Master, UFSM B e LISM. A competição começou em junho e está prevista para terminar em setembro, com a declaração das grandes campeãs.
Para entender como está a preparação dos times, o Site conversou com os treinadores das equipes acerca da campanha na fase inicial do Campeonato Municipal, como também das expectativas para as semifinais. Lucas Dias é coordenador do HFSM e estará à frente dos dois elencos presentes no mata-mata durante a etapa classificatória. Já Ysadora Freitas e Marcelo Millani comandam a UFSM A e o Projeto Hand, respectivamente. Confira abaixo.
Enfrentamento entre colegas
Campeão em 2023, o elenco adulto do HFSM chegou neste ano com o objetivo de defender o título do Campeonato Municipal. O esquadrão ainda não perdeu pontos na temporada, uma vez que acabaram as seis rodadas com seis vitórias, tendo marcado 150 gols e sofrido apenas 66. Dias define a trajetória das líderes da chave como “muito sólida e consistente” pois, apesar de alguns obstáculos, conseguiram se sobressair. “Tivemos alguns momentos de instabilidade, o que é normal, mas ainda assim terminamos com 100% de aproveitamento”, declarou o técnico.
A equipe juvenil do clube, por outro lado, entrou no Citadino com uma proposta diferente. O trabalho desenvolvido com a categoria, de acordo com o coordenador, foi de que entrassem em quadra para ganhar ritmo de jogo, visando outro objetivo: a disputa dos campeonatos estaduais infantil e cadete da modalidade. Porém, as peças foram se encaixando e os resultados chegaram – finalizando com uma campanha de 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas.
“Não tínhamos a pretensão nem almejávamos a classificação porque sabíamos que íamos enfrentar times adultos. O nosso time de base é formado por meninas de 14, 15 anos de idade, algumas até mais novas. Felizmente, chegamos na última rodada com chances, dependendo só da gente, e fizemos o nosso melhor jogo na temporada”, contou Dias. As jovens confirmaram a vaga ao mata-mata ao baterem, por 12 a 11, o plantel “master” do próprio HFSM, formado por atletas de cerca de 35 anos de idade.
Na fase inicial, as equipes se enfrentaram em partida válida pela 5ª rodada – o placar acabou em 29 a 14 a favor das defensoras do título. Para o treinador, o duelo foi muito importante para os dois esquadrões, dentro de suas realidades específicas. “O time adulto confirmou o favoritismo em cima da categoria de base e a categoria de base teve muitas dificuldades que serviram como aprendizado para a bela campanha que nós fizemos logo depois no Estadual”.
Neste primeiro encontro, Dias esteve no comando do plantel juvenil, enquanto seu auxiliar técnico, Rogerson Gonçalves, ficou à frente das adultas do HFSM. Agora, por questões de logística, o coordenador será o encarregado por preparar as semifinalistas – e, como o próprio relatou, “que vença o melhor”. A promessa, para ele, é de que o jogo tenha um nível mais “parelho” entre os times.
UFSM A X Projeto Hand
A divisão A da UFSM, que liderou a competição por algumas rodadas, terminou a fase inicial do Campeonato Municipal na vice-liderança, com 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Estes dois últimos resultados foram com o próximo adversário Projeto Hand e para as atuais campeãs, respectivamente. Ysadora define a campanha das representantes da Federal, que acabaram a última edição com a 2ª posição do pódio, como “mediana”.
“A gente agora está tendo novamente uma crescente. No começo, os jogos foram um pouco mais tranquilos, as gurias conseguiram realizar ações que normalmente conseguem concluir com eficiência dentro dos jogos. Claro que existem equipes mais experientes que, com certeza, dificultaram um pouco, mas conforme a competição foi acontecendo a gente teve algumas quedas e somente agora estamos voltando, nos levantando e conseguindo jogar melhor”, admitiu a treinadora.
Na visão de Millani, o esquadrão que defende as cores do Projeto Hand evoluiu, da temporada passada para cá, em todos os aspectos – a campanha do plantel na fase inicial foi de 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota. De olho em se confirmar, pelo menos, no pódio, neste ano, o comandante aposta que será necessário traçar um estilo de jogo em que a equipe cometa o menor número de erros possível. “O time adversário é mais jovem e, provavelmente, vai tentar impor bastante velocidade na partida. A ideia é que consigamos evitar essa qualidade delas. Vamos ter que fazer um jogo muito focado na obediência tática do que planejamos. Estamos felizes com o que estamos conseguindo desenvolver na temporada”, afirmou o técnico.
No primeiro encontro entre os elencos, pela 5ª rodada, o placar terminou em 13 a 13. Na opinião de Ysadora, o plantel da UFSM teve a possibilidade de ganhar mas, em função da eficiência das conterrâneas, o marcador não saiu do empate. “Para essa semifinal, a gente vai com os pés no chão. Claro que todo mundo quer ganhar, todo mundo quer se classificar para a final, mas a expectativa é que façamos um bom jogo contra o Projeto Hand e confirmemos a vaga para a grande final do Campeonato Municipal”, assegurou a treinadora.
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