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Trabalho. CUT perde mais espaço. Mas ainda se mantém como a maior central sindical do País

Em Santa Maria, a Seção Sindical dos Docentes da UFSM se afasta da Central Única dos Trabalhadores. O movimento dos professores, em nível nacional, começa a aderir com força à Conlutas, a central controlada política e administrativamente por PSTU e PSOL. O CPERS – Sindicato, que representa o magistério estadual, também encaminha sua saída da CUT.

 

A principal (e mais representativa) central sindical perde espaço, com destaque para os sindicatos do serviço público. Mas ainda é, com certeza, a maior delas. Só que esse movimento de redução já é percebido também em áreas privadas. Alguns exemplos, e outras informações, você encontra em interessante reportagem publicada no Jornal do Brasil. O texto é assinado pelo jornalista Raphael Bruno. Confira:

 

“O quebra-cabeça sindical brasileiro

Migração para novas centrais leva CUT a perder o equivalente a 21% das entidades filiadas

Filiado à Central Única dos Trabalhadores desde a década de 80, o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro decidiu, no fim de semana dos dias 20 e 21 de junho, em seu 8º congresso, se desfiliar da central e aderir à outra, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), braço sindical do PCdoB. No mesmo fim de semana, era concluída a apuração da votação que elegeu uma nova diretoria colegiada para o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, uma das entidades mais numerosas do funcionalismo público estadual, com quase 60 mil filiados. Os servidores da educação pública fluminense elegeram, para a direção do SEPE-RJ, uma maioria de 70% formada por chapas da Intersindical, agrupamento ligado ao PSOL, e Conlutas, central que mantém estreitas relações com o PSTU, deixando a chapa da CUT e outros grupos com apenas 30% dos votos. Desde 2006 o SEPE-RJ não é mais filiado à CUT.

Os dois exemplos do Rio de Janeiro ilustram, em nível estadual, o processo de transformação pelo qual passa o sindicalismo brasileiro em todo o país. Longe dos corredores do Congresso Nacional, dos elegantes gabinetes ministeriais e dos requintados restaurantes da área central de Brasília, uma disputa política tão feroz quanto a que costuma se desenrolar nestes espaços de negociação tradicionais da grande política nacional, porém menos regada a coquetéis e canapés e mais a suor, panfletos baratos e carros de som distorcido, é travada.

CUT e Força Sindical, outrora detentoras de virtual oligopólio sobre o movimento sindical do país, hoje são forçadas a enfrentar a concorrência de centrais novas criadas a partir de 2005, a maioria delas umbilicalmente ligadas a partidos políticos de esquerda (veja quadro). A situação é ainda pior para os cutistas, tendo em vista que o surgimento e o crescimento dessas novas centrais têm se dado, em grande medida, às custas de sindicatos que um dia cerraram fileiras com a poderosa central que alçou à política nacional o presidente Luiz Inácio Lula da Silva...”

 

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