ELEIÇÕES 2010. Por que o PSDB, mais que querer, precisa ganhar já o lugar de Lula

O cidadão comum, e ele é a larguíssima maioria da população, não está nem aí. Sua preocupação é imediata ou, no máximo, de médio prazo. O que significa tratar de comida, lazer, possíveis investimentos – enfim, o que faz parte do cotidiano. Já o político é diferente, beeem diferente. Pensa estrategicamente. No longuíssimo prazo.
Tendo isso em mente, fica fácil entender por que a briga será tão grande pela cadeira de Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. E, especialmente, porque os tucanos jogam tudo e mais um pouco para ganhar agora, em outubro de 2010. A resposta? Porque, se a vitória não vier já, há grande probabilidade de outra chance surgir apenas em 2022.
Para entender mais e melhor, vale a pena ler o artigo do jornalista e analista Antonio Augusto de Queirós, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, publicado no sítio especializado Congresso em Foco. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:
“Ciclos da eleição presidencial…
… Com exceção de Collor, que não tinha partido forte, todos os presidentes eleitos com base na Constituição de 1988 tinham planos de 20 anos de poder, com alternância entre seus aliados.
FHC foi o primeiro a conceber essa idéia, manifestada publicamente por Sérgio Mota, seu poderoso ministro das Comunicações.
Eleito em 1994 para um mandato de quatro anos, FHC propôs alteração na Constituição para ficar oito, período em que prepararia um sucessor, que poderia ser Mário Covas, Luiz Eduardo Magalhães, José Serra ou Tasso Jereissati. Alckmin nesta época era um obscuro vice-governador.
Com as mortes de Sérgio Mota, o estrategista, de Luiz Eduardo, líder pefelista em ascensão à época, e de Mário Covas, o candidato natural, o terceiro mandado seria disputado por José Serra, um dos melhores quadros do PSDB.
O PT, percebendo que o ciclo de 20 anos no poder do PSDB/PFL poderia se concretizar, caso José Serra fosse eleito sucessor de FHC, resolveu atuar fortemente para interrompê-lo. Buscou aliança com o setor empresarial, que indicou o vice da eleição de 2002, contratou um bom marqueteiro, captou muito recurso para a campanha e divulgou a “Carta ao Povo Brasileiro” para acalmar o mercado…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados pelo sítio Congresso em Foco.
@TIAGO FERNANDES
Seria interessante você colocar o “link” da matéria ou pelo menos a fonte. Abraço
Olá amigos olhem esta notícia e vejam como o psdb sabe fazer uma aliança estratégica –
Operação Pathos: suposta Organização Criminosa tem tem raízes no PSDB paulista de Geraldo Alckmin
A Operação Pathos detectou uma suposta organização criminosa especializada em desviar dinheiro público, na área da saúde, a partir de uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que foi contratada sem licitação pela Prefeitura de Porto Alegre. A Procuradoria da República estima que os prejuízos ao município gaúcho e ao governo federal cheguem aos R$ 9 milhões.
A OSCIP é o Instituto Sollus, sediado em São Paulo, e foi tornado de utilidade pública pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB), pelo decreto 50.191/2005.
O vice-presidente institucional do Sollus, Argemiro França Lopes, era, na época, primeiro-secretário do Secretariado do Terceiro Setor do PSDB de São Paulo.
MPF e PF deflagram operação contra desvios de verba na área de saúde
20/1/2010 14h23
Trinta mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Pernambuco
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quarta-feira, 20 de janeiro, a Operação Pathos, cumprindo 30 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Pernambuco. O objetivo é desbaratar uma organização criminosa especializada em desviar dinheiro público destinado, principalmente, à área da saúde. Há indícios de prejuízo superior a R$ 9 milhões aos cofres públicos municipal e federal.
Em 2007, o Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre fez uma representação ao MPF apontando irregularidades na contratação de uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que prestava serviços relacionados ao Programa da Saúde da Família (PSF) da capital gaúcha. A partir daí, foi instaurada investigação pelo Núcleo de Ações Ordinárias (Naor) da Procuradoria Regional da República da 4ª Região.
Segundo o MPF, embora as verbas destinadas ao PSF – grande parte delas oriundas do Fundo Nacional da Saúde – devessem ser empregadas exclusivamente em ações voltadas para a qualificação da atenção primária à saúde, os investigados teriam se apropriado de parcela considerável dos recursos. O desvio, em geral, era feito por meio de prestações fictícias de serviços, a maioria deles estranhos à área da saúde e não comprovados por documentos. Entre eles, estão trabalhos de advocacia, consultoria, planejamento, auditoria, assessoria, marketing, propaganda, palestras e materiais para escritório, inclusive com emissão de notas fiscais falsas.
Ainda conforme o MPF, teriam sido desviados aproximadamente R$ 400 mil mensais, além de haver indícios da apropriação de mais R$ 4 milhões que estariam depositados como provisão para encargos trabalhistas, 13º salário e férias, totalizando prejuízo superior a R$ 9 milhões aos cofres públicos municipal e federal. De acordo com as investigações realizadas até o momento, a organização criminosa seria composta por empresários e agentes públicos associados para praticar crimes contra a administração pública, como peculato doloso e culposo, emprego irregular de verbas públicas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes previstos no Decreto-Lei 201/67.
Neste contexto, acolhendo representação do MPF, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região expediu 30 mandados de busca e apreensão contra 25 alvos situados em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Santo André (SP), Tatuí (SP), Votorantim (SP) e Recife (PE). O objetivo principal é colher provas que confirmem os indícios já apurados.
Pathos – A operação ganhou o nome de Pathos porque, em concepção moderna e simplificada, a palavra significa doença. Paralelamente, na filosofia grega, Pathos é sinônimo de espanto, passividade e sofrimento, conceitos que descrevem fielmente o sentimento da sociedade perante crimes que lesam de forma repetitiva uma de suas faces mais frágeis, a saúde pública.
Pelo visto os tucanos não terão muita coisa a falar, porque é uma vergonha isso desviar dinheiro da SAÚDE através de uma oscip! PUTZ! Vamos ver no que vai dar porque dessa vez muita gente não irá escapar!
Parabéns a polícia federal!