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ELEIÇÕES. Para ser eleito prefeito, Rodrigo Decimo terá que quebrar uma tradição que já dura 32 anos

Em mais de 50 anos, só um prefeito não passou pela Câmara de Vereadores

Em 52 anos, apenas Evando Behr comandou o Centro Administrativo sem ter passado pela Câmara (foto Eduardo Ramos/Arquivo)

Por Maiquel Rosauro

Rodrigo Decimo (PSDB) ou Valdeci Oliveira (PT). Um deles será o novo prefeito de Santa Maria a partir de 2025. Em teoria, o petista tem a seu favor uma tradição que já dura 32 anos na política santa-mariense e que, desde anos de 1970, teve apenas uma única exceção.

Desde que José Haidar Farret (PDS) foi eleito para o seu segundo mandato ao Executivo, em 1992, os santa-marienses sempre elegem como prefeito um candidato que tem no seu currículo passagem pela Câmara de Vereadores. Farret havia atuado no Parlamento entre 1969 e 1972.

Foi também assim com todos os prefeitos seguintes: Osvaldo Nascimento da Silva (PTB), o próprio Valdeci, Cezar Schirmer (MDB) e o atual chefe do Executivo, Jorge Pozzobom (PSDB). Antes de ocupar o sétimo andar do Centro Administrativo, todos tiveram passagem pelo Casarão da Vale Machado.

Valdeci, por exemplo, foi vereador entre 1989 e 1992. Na Prefeitura, o petista atuou durante duas gestões, entre 2001 e 2008. Decimo, por sua vez, estreou na política em 2020, quando se elegeu vice-prefeito na chapa liderada por Pozzobom.

Nos últimos 52 anos, apenas uma vez o prefeito eleito não teve passagem anterior pela Câmara. Trata-se de Evandro Behr (PDS), que governou Santa Maria entre 1989 e 1992.

A tendência de eleger como prefeito candidatos que foram anteriormente vereadores começou com Arthur Marques Pfeiffer (Arena), quando ele venceu o pleito de 15 de novembro de 1972. Ele já havia sido vereador nos anos de 1960 e retornou ao Legislativo na década de 1980 (confira na tabela abaixo).

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