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PÓS-ELEIÇÃO. Tucanos devem discutir fusões e federações ‘ampliadas’, avalia o governador Leite

Com exceções localizadas, partido saiu de 6 de outubro menor do que entrou

Tucanos de Eduardo Leite em queda desde 2016 nas eleições municipais e neste ano não foi diferente (Foto Maurício Tonetto/Arquivo)

Reproduzido do jornal Correio do Povo / Texto assinado por Diego Nuñes

O resultados das eleições 2024 em primeiro turno foi um duro golpe no PSDB. O partido não elegeu prefeito em nenhuma capital do país. Reduziu o número de prefeituras eleitas de 799 em 2016 e 523 em 2020 para 273 neste primeiro turno. Em São Paulo, seu principal reduto, não fez vereadores, assim como em Belo Horizonte, outro importante colégio eleitoral.

Diante deste desafiador cenário, o PSDB terá que se reinventar, segundo analisa o governador gaúcho Eduardo Leite, um dos mais importantes players tucanos nacionalmente.

“A participação neste cenário, com essas regras do jogo, impõe ao PSDB discutir fusões, federações ampliadas, se desejar sobreviver como alternativa. É desafiador, mas o partido ainda demonstra vida”, reflete Leite.

“O perfil do cenário político-eleitoral no país está se alterando, muito em função de uma série de mudanças, inclusive da regra do jogo: financiamento público de campanha, questões do tempo de televisão, cláusula de barreira…. Isso enseja um olhar sobre como as agremiações partidárias devem se organizar. É um debate que se impõe para o PSDB, sem dúvida nenhuma”, disse ainda.

A polarização brasileira entre esquerda e direita impõe dificuldades eleitorais ao centro, pensa o tucano. Em cidade natal, por exemplo, o PSDB governa há 12 anos e ficou de fora do segundo turno, que será realizado com candidaturas do PT e do PL.

“O centro com propósito, que o PSDB busca representar, fica mais comprimido nesse debate. O centro que se aproxima desses polos – no Nordeste, à esquerda; no Sudeste; à direita – consegue ter resultados melhores. Mas não é o centro que o PSDB busca ser”, afirmou o governador.

Leite admite que o momento é desafiador aos tucanos. “É natural que se faça uma análise. É um momento desafiador para o PSDB. Você tem os polos que mais se radicalizam, que mais intensamente participam desse debate eleitoral do país, consumindo a atenção das pessoas”, lamentou.

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