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Santa Maria em reconstrução: do Aluguel Social à Compra Assistida – por Jorge Pozzobom

"Cerca de R$ 20 milhões (com recursos próprios) investidos pela nossa gestão"

Não existe melhor sensação do que a de dever cumprido. Esse é o sentimento que tenho todos os dias, nestes últimos meses de governo. Sei que ainda há muito a fazer. Nenhum prefeito consegue resolver todos os problemas de uma cidade, ainda mais quando se trata do quinto maior Município do Estado. Mesmo assim, não me canso de andar pela cidade e ver o quanto já entregamos e agradecer a Deus por tantos desafios vencidos. Eu poderia falar de educação aqui novamente, mas vou deixar para a semana que vem. Afinal, só nesta semana, são mais duas creches entregues. E, claro, essa é uma vitória imensurável para todos nós. Como eu sempre digo: a educação é o único caminho.

Eu poderia falar das nossas ações de segurança, da infraestrutura, desenvolvimento econômico, do cuidado com as pessoas. Mas venho aqui falar de um assunto muito importante: moradia. Desde as fortes chuvas de maio, que causaram danos gravíssimos em todo o Rio Grande do Sul, estamos trabalhando para tirar as pessoas de áreas de risco, proporcionando a elas nova moradia por meio do Aluguel Social. Ou seja, a Prefeitura paga, por um ano, o aluguel dessas pessoas, no valor de R$ 1,2 mil. Sei que isso já significa muito, mas o meu compromisso nunca é soluções provisórias. Logo, tratei de correr atrás de comprar casas para essas pessoas. Afinal, um ano passa rápido e todos precisam ter onde morar.

Nosso objetivo é comprar 500 casas. Na última sexta-feira (18), assinamos 11 contratos do programa Compra Assistida, que repassa imóveis a beneficiários do Aluguel Social, o qual já contempla 309 famílias. Ou seja, mais de mil pessoas que, de alguma forma, foram atingidas pelo desastre climático estão morando em segurança. Isso não tem preço. Queremos, o mais rápido possível, e tenho sido insistente nisso, encaminhar as famílias das moradias temporárias para a residência própria.

Para dar continuidade a esse trabalho, nos reunimos com beneficiários, representantes de imobiliárias e vendedores dos imóveis, no auditório do Colégio Marista Santa Maria, para tirar todas as dúvidas e apresentar aos presentes o nosso planejamento e as ações que vêm daqui para frente. Assinar esses 11 contratos de promessa de compra e venda foi um passo importantíssimo, que viabiliza a Compra Assistida para todos, sempre conforme a lista dos beneficiários, que segue uma ordem de critérios. Não é uma escolha aleatória de quem vai assinar agora e quem vai assinar depois. E o mais importante: saber que, há seis meses, tantas famílias encontraram abrigo seguro, graças a uma política pública municipal de habitação, é uma pronta resposta a essa cidade que tanto precisa de nós. O Compra Assistida Municipal conta com recursos próprios. São cerca de R$ 20 milhões investidos pela nossa gestão. É uma promessa nossa e vamos cumprir. Por isso, eu reforço: estamos cuidando de todos.

A Caixa Econômica Federal (CEF) é a responsável pela avaliação dos imóveis nesta iniciativa, enquanto que a Prefeitura configura como a pagadora. Também foi aprovado o projeto de Lei Municipal que viabilizará a aquisição de 10 novas moradias por meio da permuta de imóveis públicos, além de outras parcerias que estamos consolidando. Tudo isso faz parte das ações que começaram e nunca pararam diante de tudo o que vivemos em maio. E, com amor, fé e esperança, vamos continuar cuidando das pessoas.

(*) Jorge Pozzobom é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Em novembro de 2020 foi reeleito para novo mandato. Ele escreve no site às quartas-feiras.

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Um Comentário

  1. SM é a cidade onde a incompetencia só é superada pela falta de vergonha na cara. ‘Pela primeira vez SM tem coleta seletiva’. Algo do genero. Para começo de conversa já tentaram e não deu certo, culpa da população também, é verdade. Segundo é simplesmente vender um programa que é de 2019 como algo novo e ‘realização’. Por isto que não se deve votar em Possochato para deputado.

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