Sinergia e desenvolvimento -por Marionaldo Ferreira
“O empreendedorismo é a chave para converter o potencial em prosperidade”
A movimentação da economia em uma cidade sem indústrias e grandes empresas depende essencialmente da sinergia entre gerações e da capacidade de unir a sabedoria dos mais velhos com a energia inovadora dos mais jovens. Este modelo de desenvolvimento resulta na criação de uma rede de pequenos e médios empreendimentos que impulsionam o fluxo financeiro e criam uma comunidade economicamente ativa e resistente.
O empreendedorismo é a chave para converter o potencial em prosperidade. Em um cenário sem grandes corporações, os mais experientes têm uma visão ampla dos desafios, das oportunidades e da gestão de recursos. Eles são a voz da razão, da estratégia pensada a longo prazo.
Por outro lado, a impetuosidade e a ousadia dos jovens geram inovação, velocidade de adaptação e o entusiasmo necessário para romper barreiras tradicionais. Quando estas forças se unem, a cidade ganha em criatividade, produtividade e geração de renda.
A distribuição de riqueza é a base para uma sociedade mais justa e próspera. Por isso, é imperativo reconhecer que enquanto a riqueza pode ser compartilhada e multiplicada por iniciativas empreendedoras, a pobreza nunca se distribui – ela se perpetua e expande, corroendo a estrutura social. Pequenos comércios, serviços locais e iniciativas autônomas são motores de uma economia que, ao se manter girando, redistribui oportunidades e fortalece os laços comunitários.
Portanto, é vital incentivar programas de formação, mentorias e políticas públicas que conectem gerações e estimulem o empreendedorismo. O futuro da cidade depende dessa união: um ecossistema onde os sonhos dos jovens se encontram com a experiência dos mais velhos para criar uma economia pulsante, onde a riqueza circula e todos podem crescer juntos.
(*) Marionaldo Ferreira é servidor aposentado da UFSM. Tecnólogo em Processos Gerenciais, Especialista em Administração e Marketing, Psicanalista em formação e tem, também, MBA em Gestão de Projetos.
Resumo da opera. Ao contrario do texto genérico e cheio de ‘wishful thinking’, futuro da cidade depende de um choque de realidade. Senão a decadencia continua, não importa os circos marketeiros.
O futuro da cidade depende de terminar com a empulhação. Meia duzia de gatos pingados que sobrevivem de nichos que, segundo a propaganda, tornarão a cidade ‘rica’ daqui 50 ou 100 anos. Turismo, ‘inovação’, ‘tecnologia’.
Nestes parques tecnologicos e incubadoras interior a fora as empresas que derem mais ou menos certo rapidamente chegarão a conclusão que terão que se deslocar para cidades com mercado consumidor maior.
Ao contrario do que vermelhos e liberais de plantão pregam nem todo mundo tem ‘vocação’ para empreender. Pelo que falam é ‘só fazer um cursinho Wallita, contratar uma peonada e “gerenciar” a bagaça’. Na verdade dá trabalho a dar com os pés.
‘O empreendedorismo é a chave para converter o potencial em prosperidade.’ Obvio que não. 80 a 90% das empresas não duram mais que tres anos. Ambiente de negocios é ruim, Estado regulamenta demais e suga recursos demais.
‘[…] capacidade de unir a sabedoria dos mais velhos […]’ que nunca empreenderam, servidores publicos.