Por Milene Eichelberger (com ilustração de Evandro Bertol) / Da Agência de Notícias da UFSM
O envelhecimento saudável contempla diversos aspectos: biológicos, psicológicos, culturais e sociais. O projeto FELIZ(C)IDADE: Corpo MAIS no Cuidado e na promoção do Envelhecimento Saudável foi uma das contempladas pelo Edital PROEXT PG UFSM e tem o objetivo promover a saúde, a prevenção de doenças e a preparação dos indivíduos para a aposentadoria.
Para entender mais sobre a proposta, quem fala é Melissa Medeiros Braz, docente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da UFSM e coordenadora da proposta.
Como o projeto visa impactar a sociedade?
O projeto busca ampliar o impacto das atividades da pós-graduação na sociedade por meio de ações interdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão. As atividades incluem a promoção de um envelhecimento saudável, desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida, fortalecimento da cidadania e justiça social. Ele está alinhado às demandas sociais identificadas na Consulta Popular do Estado do Rio Grande do Sul, com foco em atividades socialmente relevantes que dialogam com políticas públicas.
Por que o projeto é relevante?
O envelhecimento saudável é um desafio global, e iniciativas como esta são essenciais para promover a qualidade de vida de uma população que está envelhecendo cada vez mais. O projeto contribui para a democratização do conhecimento científico, fortalece a integração da universidade com a sociedade e responde a necessidades locais com soluções fundamentadas em pesquisa. Além disso, reforça o papel social da universidade em buscar justiça, cidadania e desenvolvimento sustentável.
Como participar de projetos de extensão influenciou a tua carreira?
Participar de projetos de extensão foi uma experiência essencial para o desenvolvimento da minha trajetória acadêmica e profissional, como docente e pesquisadora. Esses projetos me permitiram fortalecer a habilidade de planejar e coordenar ações interdisciplinares, promovendo o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento e setores da sociedade. A experiência de trabalhar diretamente com diferentes comunidades possibilitou um entendimento mais profundo sobre as necessidades locais, aprimorando minha capacidade de propor soluções práticas e sustentáveis para desafios reais. Além disso, o envolvimento em extensão ampliou minhas competências em gestão de equipes, mediação de conflitos, e na construção de parcerias com entidades públicas e privadas. Contribuiu também para que eu pudesse aperfeiçoar habilidades didáticas e de comunicação, traduzindo conteúdos acadêmicos para diferentes públicos. Essa vivência reforçou meu compromisso em conectar a universidade à sociedade, garantindo que a produção científica tenha impacto significativo na vida das pessoas e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Qual é a importância de um edital como o Proext-PG para estimular a extensão na pós-graduação?
Editais como o Proext-PG incentivam a integração entre ensino, pesquisa e extensão, promovendo uma formação mais completa para os pós-graduandos. Institucionalmente, aumentam o engajamento dos programas de pós-graduação em ações sociais, contribuindo para maior visibilidade e relevância da universidade. Socialmente, os projetos contemplados podem gerar impactos significativos ao responderem a demandas locais de forma prática e inovadora, promovendo desenvolvimento sustentável e cidadania.
Por que graduandos e pós-graduandos deveriam participar de projetos de extensão?
Como docente, pesquisadora e coordenadora, busco sempre inspirar estudantes a vivenciarem essas oportunidades de extensão, pois acredito que elas são essenciais para formar profissionais críticos, inovadores e comprometidos com a realidade ao seu redor. Participar de projetos de extensão permite que os alunos apliquem conhecimentos acadêmicos em problemas reais, favorecendo uma formação mais prática e humanística. Essas atividades fortalecem competências como comunicação, trabalho em equipe e pensamento crítico. Além disso, a experiência em extensão enriquece a pesquisa, ao trazer demandas sociais como foco de investigação, e amplia a visão do papel do ensino para além dos muros da universidade.
A integração efetiva entre os programas de pós-graduação e as demandas sociais é essencial para garantir que o conhecimento produzido nas universidades não apenas avance academicamente, mas também transforme vidas. Projetos como este promovem o protagonismo dos estudantes e reforçam o compromisso da universidade com a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Em 2026, que mudanças você imagina que terão ocorrido nas comunidades apontadas como público-alvo do projeto?
Em 2026, espero ver comunidades mais conscientes sobre os cuidados necessários para um envelhecimento saudável. É provável que exista uma maior integração intergeracional, redução de preconceitos sobre o envelhecimento e melhoria no acesso a políticas públicas voltadas à população idosa. As ações realizadas devem ter fortalecido redes de apoio social e contribuído para uma maior autonomia e qualidade de vida dos idosos atendidos.
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