Troco bem gasto. Cada eleitor do País custou R$ 4 à Justiça Eleitoral. Sem contar campanhas
Confira nota publicada pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, a partir de informações do Tribunal Superior Eleitoral. Logo em seguida, o meu comentário. Acompanhe:
Eleições custaram às arcas da Viúva R$ 523 milhões
Quem informa é o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto (na foto da Agência Brasil). Poderia ter custado menos. O pleito de 2004 sorvera dos cofres públicos R$ 420 milhões.
Mas é preciso reconhecer: considerando-se a magnitude do processo e a qualidade dos serviços -a rapidez na apuração, por exemplo-, R$ 523 milhões não é tanto dinheiro assim.
Dividindo-se a dinheirama pelo número de eleitores -128 milhões – chega-se a um valor unitário do voto bastante razoável: R$ 4,08. De resto, Britto deu explicações razoáveis para o aumento do custo:
1) há, hoje, mais eleitores; 2) adquiriram-se novas urnas eletrônicas; e 3) houve a necessidade de bancar o envio de tropas do Exército para assegurar a lisura do pleito em mais de quatro centenas de cidades.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: não está na conta do jornalista, nem do TSE, ainda, o que gastaram os candidatos nas campanhas feitas em mais de 5 mil municípios brasileiros. É uma babilônia de troco. Que poderia ser bem menor, se houvesse o financiamento público de campanha. Mas, apesar do discurso, no fundo (e no raso também) os partidos não o desejam. E ponto.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e informações publicadas pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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