
Por Tiago Machado / Assessor de imprensa de Valdeci Oliveira
Em manifestação feita nesta quarta-feira (12), o deputado Valdeci Oliveira defendeu a necessidade da base de apoio do governador Eduardo Leite na Assembleia Legislativa em acolher as emendas elaboradas pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB) ao projeto de lei 14/2025, encaminhado pelo executivo gaúcho ao Parlamento estadual, estabelecendo reajuste ao magistério. Somente desta forma, acredita Valdeci, se fará justiça e reconhecimento à importância da categoria dos educadores e educadoras.
Conforme a proposta apresentada pelo governador, de conceder reajuste de 6,27% no subsídio da categoria, somente serão contemplados os servidores que estão na ativa, deixando de fora todos os aposentados, pensionistas e funcionários de escolas.
“Esses três segmentos estão desde 2015 com apenas 6% de recomposição, diante de uma inflação de 74,9%. Isso é uma injustiça só comparável com a destruição do plano de carreira do magistério feito pelo governo em 2020, que jogou por terra todos os ganhos conquistados depois de anos de trabalho e dedicação”, avalia o deputado.
Valdeci também destaca que, se o projeto não for modificado, muitos professores e professoras, mesmo em atividade, não terão nada de reajuste ou serão contemplados com menos de 6,27%, pois do índice serão descontadas as parcelas formadas pelas chamadas vantagens temporais (triênios), fazendo com que somente 85% do total desses servidores recebam de fato a integralidade da reposição em seus contracheques.
“É um típico faz de conta, coisa que o governo parece ter se especializado. Gostaria que o governador Eduardo Leite, mesmo morando no Palácio Piratini, com tudo pago – segurança, gasolina, cama, comida e roupa lavada – e recebendo um ótimo salário, se colocasse, apenas por alguns minutos, no lugar dessas pessoas, que precisam sustentar suas famílias e pagar suas contas”, criticou.
Nesta quarta (12), integrantes da Federação Brasil da Esperança estiveram na sede do CPERS/Sindicato e entregaram à direção da entidade as emendas elaboradas, propondo que o aumento incida também sobre a parcela autônoma e a parcela de irredutibilidade, que seja estendido a aposentados e pensionistas e que o aumento seja aplicado sobre adicionais congelados, como o adicional noturno, de penosidade, de local de exercício, de docência exclusiva e de atendimento a pessoas com deficiência ou altas habilidades. Outro ponto da emenda garante o reajuste de 6,27% também aos professores inativos e pensionistas sem direito à paridade e aos servidores de escola. O PL 14/2025 será votado na próxima terça-feira (18).
Propagandinha do Tonho Aideti não pode faltar.