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ASSEMBLEIA. Valdeci Oliveira protesta contra a exclusão de aposentados e servidores no reajuste

Deputado se manifestou sobre votação do projeto apresentado pelo governo

Valdeci (C), na sessão plenária desta terça-feira, 18, no Palácio Farroupilha: crítica ao comportamento da bancada governista

Da Assessoria de Imprensa do Parlamentar / Com foto de Raul Pereira/AL

O deputado Valdeci Oliveira fez, nesta terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa, uma forte defesa da categoria dos professores e dos servidores de escola e uma crítica contundente tanto ao governador como aos deputados da sua base de sustentação. O motivo da manifestação foi a discussão do projeto de reajuste de 6,27% ao magistério, encaminhado pelo governo Eduardo Leite e restrito, praticamente, aos educadores que estão na ativa.

“Minha total solidariedade aos professores e professoras por conta dos ataques hoje proferidos aqui contra o CPERS e contra a categoria. Na minha avaliação, esse desrespeito demonstra claramente como essa gente pensa a Educação no RS. Tivemos muitas falas aqui, falas que não sei de que mundo vieram, pois são completamente desconectadas da realidade, tentando aqui justificar o injustificável. Qualquer um fala o que quiser (na Tribuna), mas o que não dá é para inventar um monte de coisa. Tivemos problemas em nossos governos sim, mas em oito anos, nos governos Olívio Dutra e Tarso Genro, nunca parcelamos um dia sequer de salário de servidor e todas as reposições foram acima da inflação. Essa é a realidade”, pontuou o parlamentar.

Sem citar nomes, Valdeci lembrou que quem o antecedeu em sua fala, mesmo apoiando a proposta do governador, havia pedido que Deus abençoasse os professores. “Mas eu digo: vocês já são abençoados, pois trabalhar em escolas aos pedaços, com salários miseráveis e ainda ter força e dignidade para a luta só sendo abençoado. Mas isso não basta, apesar de ser importante. Por isso precisamos ter solidariedade e respeito por essa categoria, por essas pessoas que dedicaram uma vida inteira (ao ensino), principalmente aposentados e aposentadas, mas hoje são massacrados por um governo que tem completa ingratidão por quem garantiu a formação de milhões de pessoas.”

“Se hoje estou aqui nesta tribuna, falou o deputado, é porque quando jovem tive a oportunidade e o carinho de uma professora para me ensinar o alfabeto, ensinar a ler, escrever e ser cidadão. E eu não posso, mesmo que não concordasse com o que os professores estão reivindicando, vir aqui e questionar toda a luta, a história, a caminhada, o direito e o desejo do magistério. Seria ingratidão”, frisou Valdeci.
O parlamentar ainda defendeu que a emenda apresentada pela bancada do PT, subscrita pelo PCdoB e PSol, com a garantia de aumento aos inativos e aos funcionários de escolas, que estão desde 2015 com reposição de apenas 6% diante de uma inflação de 75%, fosse apreciada.

“A nossa emenda traz justiça, traz respeito e garante uma reposição para todos, sem discriminação e preconceito. Por isso vamos lutar até a última gota de energia pela dignidade, pelo respeito e, principalmente, pelo merecimento que essa categoria tem”, criticou. Ao fim das manifestações, a base aliada do governador Eduardo Leite não permitiu que a proposta do PT fosse sequer apreciada e somente o texto original, como queria o governo, acabou votado e aprovado.

“A base de apoio do Executivo sequer teve coragem de mostrar a que veio, de dizer não à nossa emenda, ao direito dos professores e professoras gaúchas. E não tenho dúvida de que o que esse governo vem fazendo com os educadores e educadoras não é somente uma injustiça, é um desrespeito”, avaliou Valdeci após o encerramento da sessão plenária.

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