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Por Gabriel Escobar / Da Agência de Notícias da UFSM
Aprovado no final de 2024, o Plano Diretor de Logística Sustentável (PLS) da UFSM tem como objetivo implementar ações sustentáveis em todas as áreas da Universidade, integrando a sustentabilidade ao cotidiano dos campi. As ações estabelecidas no PLS abrangem aspectos como consumo de energia e água, gestão de resíduos, transportes, compras e contratações sustentáveis.
O plano tem vigência de quatro anos, iniciando em 2025 e se estendendo até 2028, reafirmando o compromisso da UFSM com a sustentabilidade e a redução dos impactos ambientais. O PLS está alinhado às políticas, estratégias e planejamento da Instituição, ampliando as iniciativas de sustentabilidade presentes nos pilares do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Histórico do PLS no Brasil
O Plano de Logística Sustentável foi instituído no Brasil pelo Decreto nº 7.746/2012, que regulamenta a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável e incentiva as contratações públicas sustentáveis. Posteriormente, a Instrução Normativa nº 10/2012 do Ministério do Planejamento detalhou as diretrizes para a elaboração e implementação dos PLS nas instituições públicas federais.
O PLS visa integrar ações que promovam a sustentabilidade em todos os âmbitos da administração pública, abrangendo desde a gestão de recursos naturais e energéticos até o estímulo à economia circular e a adoção de práticas ambientalmente responsáveis. Como parte da estratégia nacional de sustentabilidade, o plano tem relevância significativa ao alinhar as instituições públicas às metas de desenvolvimento sustentável, contribuindo diretamente para o cumprimento dos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil em fóruns internacionais.
Além de promover a eficiência e a redução de desperdícios, o PLS reforça a importância do setor público como indutor de boas práticas socioambientais e de inovação sustentável. Na UFSM, é possível acessar o plano atual e os anteriores no site da Proinfra.
Metodologia utilizada
Baseado no caderno do PLS do Governo Federal, que orienta as instituições a adotarem práticas sustentáveis, o PLS da UFSM foi elaborado para atender às necessidades específicas da Universidade. A metodologia adotada foi dividida em oito fases, com as cinco primeiras realizadas ainda em 2024:
- Formação da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (CGPLS), composta por uma equipe multidisciplinar com servidores de diferentes pró-reitorias;
- Reuniões para planejamento das ações, diagnósticos e elaboração do texto do PLS pela CGPLS;
- Apreciação do texto do PLS pela alta gestão da UFSM;
- Consulta aos gestores;
- Aprovação do plano pelo Conselho Superior;
- Execução do Plano de Ações e Metas no período de vigência (2025-2028);
- Monitoramento, controle e avaliação para elaboração do relatório do PLS pela CGPLS;
- Desenvolvimento do PLS para os anos seguintes.
Eixos temáticos
Para garantir maior efetividade, o PLS foi estruturado em 11 tópicos que tratam de temas específicos:
- Promoção da racionalização e do consumo consciente de bens e serviços;
- Racionalização da ocupação dos espaços físicos;
- Identificação de objetivos de menor impacto ambiental;
- Fomento à inovação no mercado;
- Inclusão dos negócios de impacto nas contratações públicas;
- Divulgação, conscientização e capacitação;
- Gestão de água e saneamento ambiental;
- Gestão de energia;
- Gestão de resíduos (coleta seletiva);
- Arborização e manutenção de áreas verdes;
- Tecnologia da Informação Verde.
Cada eixo contém objetivos, metas, indicadores, informações sobre a implementação das ações, unidades responsáveis e prazos de execução.
Próximos passos
Após a aprovação, a Comissão Gestora do PLS será responsável pela elaboração, implementação e monitoramento das ações, contando com o suporte das coordenadorias da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan).
O monitoramento e a avaliação serão conduzidos em três etapas: monitoramento contínuo, avaliação periódica e elaboração de um relatório final. Este relatório será entregue à administração da Universidade e publicado para garantir transparência e engajamento da comunidade acadêmica.
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