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Julgamento de Renan. Seria o caso de invocar a história do roto falando do esfarrapado

O episódio Renan Calheiros tem um vício de origem, como já escrevi aqui. Não, ele nããão é inocente. Muito pelo contrário. Falo do processo. Não o judicial, menos ainda o que se instaurou no Conselho de Ética do Senado. Falo do método, para utilizar uma expressão constante do Aurélio – onde você encontra outro sinônimo possível: a forma.

 

A origem, relembremos, é encontro sexual (prolongado, tanto que gerou prole) entre o presidente do Senado e uma jornalista hoje desativada das funções profissionais televisivas. E que foi devidamente esmiuçado pela revista “de interesse geral” mais lida do país – ainda que alcançando pouco mais de 5 milhões dos 190 milhões de brasileiros.

 

Então, viu-se, o fogoso senador é dado a contabilizar bois e quetais. Alguns deles entre os mais valorizados da boiada tupininquim. E mais: que muitos pares do alagoano, embora não sejam nordestinos como ele, também são dados a probleminhas. Não necessariamente sexuais, mas com certeza, o que é mais grave, judiciais.

 

Ao ponto de alguém perguntar: e sobra alguém? Do partido de Calheiros, o PMDB, só três (o gaúcho Pedro Simon incluído) em 20 não sofrem algum tipo de incômodo na área processual investigatória. E no Conselho de Ética, então? Ética? Ah, bom.

 

Soube (confira a sugestão de leitura, mais abaixo) que 11, isso mesmo, 11, dos 26 integrantes (13 titulares e outro tanto de suplentes) tem algum enrosco do qual gostariam de safar-se. E a frota de mal-apanhados é ecumênica: PMDB, DEM, PTB, PSDB e PSB. Que tal? Hein? Até os apalavrados com a tal de ética não têm… bem… deixo que você complete a frase.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a nota “Que tal restaurar toda a moralidade?”, de Tales Faria, na coluna “Informe JB”, do Jornal do Brasil, reproduzida no Blog dos Blogs.

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