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16 de Março: o Grito do Povo cansado de abóbora e tirania – por Giuseppe Riesgo

“Protesto não foi só um recado para o governo Lula, mas também para o STF”

No último fim de semana, não foi apenas o Rio de Janeiro que viu um mar de pessoas se levantar em protesto. Milhares de brasileiros de diversas partes do país tomaram as ruas para clamar por justiça, liberdade e por um Brasil livre da opressão que o governo Lula tenta impor. A estimativa da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que apontou até 400 mil pessoas reunidas na orla de Copacabana, é uma amostra do tamanho da insatisfação popular. Não foi apenas um ato sobre a anistia ou os eventos de 8 de janeiro, mas um grito contra o governo do PT, a inflação descontrolada, os impostos exorbitantes e a falta de rumo da gestão de Lula e seu ministro da Economia, Fernando Haddad.

A insatisfação com o governo federal é generalizada. A reprovação de Lula já supera os 50% e confirma que a população cansou de ser enganada. As promessas na eleição eram de picanha, cerveja e altos salários. Na prática, o povo ganhou inflação, abóbora e impostos. Não é apenas a defesa da anistia que movimenta as ruas, mas uma luta contra as políticas econômicas que estão destruindo o poder de compra da população e levando o Brasil de volta a um ciclo de crise. O discurso de Lula de que seu governo seria voltado para a classe trabalhadora era uma estrondosa mentira. No entanto, os brasileiros estão vendo a realidade: o que há de concreto no governo de Lula é um chicote pesado nas costas dos cidadãos e um avanço sobre suas liberdades.

O protesto de 16 de março não foi só um recado para o governo Lula, mas também para o STF, que insiste em desrespeitar as liberdades dos brasileiros. O povo brasileiro quer mudanças reais, e o governo do PT precisa entender que não pode ignorar esse clamor. A anistia, que alguns tentam dizer ser uma medida sem fundamento é, na verdade, uma busca pela justa e equilibrada punibilidade aos manifestantes do famigerado 8 de janeiro.

Me incomoda muito, como advogado, a discrepância e falta de equilíbrio das penas impostas às pessoas envolvidas no dia. Os vândalos que, obviamente de maneira condenável, cometeram depredação e vandalismo estão sendo julgados sem o devido processo legal e com maior severidade do que comprovados autores de crimes hediondos. Da mesma forma, sem direito a ampla defesa, foram presas e condenadas pessoas que nem ao menos estavam no local do crime no dia. Variados são os relatos de pessoas, presas até hoje, que estavam passando pelo local ou que ainda estavam dentro de um ônibus a caminho de Brasília no momento dos atos.

Esse é o momento de reafirmarmos nossos princípios. A luta de 16 de março é, portanto, uma luta pela liberdade, pela justiça e pela retomada do controle sobre o destino do Brasil, longe da opressão que Lula e seu governo tentam impor a todos nós.

(*) Giuseppe Riesgo é secretário de Parcerias, da Prefeitura de Porto Alegre, e ex-deputado estadual pelo partido Novo. Ele escreve no site às quintas-feiras.

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