
Do portal do CORREIO DO POVO, com foto de RODRIGO ZIEBELL (Divulgação/SSP-RS)
Os 27 presos gaúchos de maior periculosidade, muitos dos quais líderes de diversas facções, foram transferidos de surpresa para estabelecimentos penais federais na manhã desta quinta-feira. A megaoperação Pulso Firme mobilizou cerca de 3 mil integrantes de 19 instituições federais, estaduais e municipais, devido à complexidade da transferência dos detentos oriundos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, Penitenciária Modulada de Charqueadas e do Presídio Central de Porto Alegre. Os apenados, cujas penas somadas ultrapassam 1,2 mil anos de reclusão, foram levados às penitenciárias federais em Mossoró, no Rio Grande do Norte; em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul; e em Porto Velho, em Rondônia, onde poderão permanecer até por dois anos. As autoridades consideraram como um marco e a maior operação integrada na história do Rio Grande do Sul.
Todo o planejamento, incluindo a definição de quais os detentos seriam transferidos, começou ainda em março deste ano. Houve vários contatos com o Ministério da Justiça. Nos últimos cinco dias, porém, foram intensificados os preparativos para que a operação fosse realizada com êxito e dentro do cronograma estabelecido, afastando os potenciais riscos. Na quinta-feira, seis lideranças criminosas do Presídio Central foram levadas para Charqueadas sem que desconfiassem de qualquer coisa. Na madrugada de teve início então a retirada dos 27 apenados de suas celas na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas e na Penitenciária Modulada de Charqueadas. “Um por um era encaminhado para a viatura e assim sucessivamente”, explicou a titular da Susepe, Marli Ane Stock, lembrando que o trabalho coube ao Grupo de Ações Especiais (GAES). “A operação foi um sucesso. Eles não desconfiaram em nenhum momento”, afirmou, referindo-se aos detentos transferidos.
Sob um forte aparato de segurança, um comboio de viaturas, incluindo nove furgões-celas da Susepe, com o efetivo do GAES, seguiu viagem ao amanhecer até a Base Aérea de Canoas, onde aguardava na pista uma aeronave da Força Aérea Brasileira. A decolagem do avião da FAB ocorreu durante a manhã, sendo montado um forte esquema de proteção que contou com apoio até dos militares. Toda a mobilização em torno da operação Pulso Firme teve a participação também do Comando Rodoviário da Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto-Geral de Perícias, entre outros órgãos.
O governador José Ivo Sartori se manifestou sobre a megaoperação. Sartori disse que é o início de um novo momento que beneficiará em a sociedade rio-grandense. “Esse é o Estado que a sociedade quer: um Estado a serviço das pessoas. Estamos presenciando o começo de um esforço que deve ser contínuo, permanente. Como governador, mas principalmente como cidadão, minha palavra é de apoio, incentivo e gratidão”, declarou.
Alerta máximo
Marli Ane Stock observou que o monitoramento e a vigilância permanecem reforçados nos estabelecimentos prisionais da Susepe com o objetivo de prevenir eventuais protestos e tumultos por parte dos demais detentos ligados aos 27 criminosos enviados às penitenciárias federais. “Vamos acompanhar a situação com o passar dos dias. Nas primeiras horas, após a transferência, estava tudo tranquilo”, avaliou ela…”
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